quinta-feira, 23 de maio de 2013

Pré História



 Paleolítico x Neolítico

O Paleolítico também conhecido como Idade da Pedra Lascada vai até o período 8000 a.C. Este período ficou marcado pela fabricação de ferramentas como; machados, lanças, cajados, facas e outros objetos de pedra, ossos e madeira. Estas ferramentas eram utilizadas para a caça e pesca para a sobrevivência do seu grupo.
Os homens eram conhecidos neste período por nômades que mudavam-se constantemente em busca de alimentos e água.  Não eram acumuladores e nem produziam para o comércio, mas apenas para a sobrevivência do grupo.


A liderança do grupo era estabelecida através da lei do mais forte e mais experiente entre eles, as mulheres eram responsáveis pela preparação dos alimentos e cuidar dos filhos. A comunicação entre eles neste período era baseada por sons (ruídos), e pinturas rupestres (desenhos feitos nas paredes das cavernas onde se alojavam), com esses desenhos marcavam o tempo, trocavam "ideias" e transmitiam sentimentos e mensagens.
Outra grande descoberta deste período foi a criação do fogo que era feito através de dois processos:

- Lascavam duas pedras sobre um maço de palha seca e pela faísca obtida, pegava fogo na palha.
- Outro processo era de um graveto e uma madeira com furo onde através da fricção do graveto com a madeira e a palha seca, se obtinha fogo. Com o fogo eram feito alguns rituais religiosos e funerários (Arqueólogos encontraram em algumas regiões, potes de cerâmica com restos mortais e objetos pessoais dentro de cavernas).



No período paleolítico os seres humanos eram nômades, viviam em bandos e ajudavam uns aos outros, produziam armas, ferramentas de madeira, osso, lascas de pedra. Desse instrumento que surgiu o nome idade da pedra lascada. O primeiro grande momento do homem foi quando ele conseguiu obter fogo, a idade da pedra lascada durou aproximadamente de 60 mil a 10 mil A.C.
Já o período neolítico refere-se a etapa da evolução cultural do homem em que ele começou a polir a pedra, melhorando seus instrumentos de caça e uso pessoal, inventaram a roda e aprenderam a confeccionar tecidos. Desenvolveram os meios de transporte, como a barca e carros puxados por animais, o aprimoramento de técnicas agrícola e a criação de animais fizeram que os homens se fixassem, se estabelecendo em comunidades e construindo aldeias com casas de pedra ou madeira.
Essas comunidades passaram a realizar trocas de excedentes e também a guerrear entre si. A invenção da roda representou no período neolítico grande avanço na evolução cultural do homem.

Curiosidades:

O mamute, animal extinto há 12 mil anos, em decorrência da caça era o animal com partes mais aproveitadas pelos povos da pré-história.

·  Por sua maciez, a língua e o miolo eram oferecidos como alimento às crianças e idosos;
·   A gordura servia de combustível para tochas;
· A pele era usada para confecção de roupas. Impermeabilizada com a gordura servia para cobrir as cabanas;
·  Os tendões eram utilizados como linha de costura, para atar machadinhas de sílex ou osso a cabos de madeira;
·   A carne era consumida crua ou cozida. 


O Neolítico também conhecido como Idade da Pedra Polida vai até 5000 a.C.o  início deste período é marcado pela época em que quase todo o planeta ficou coberto de gelo.
O desenvolvimento da agricultura permitiu ter uma vida menos dependente da natureza, sendo assim, não necessitava mais coletar frutos e vegetais na mata. Esta melhoria permitiu um aumento significativo na quantidade de produção de alimentos.
Com as melhorias na agricultura, o homem deixou de ser nômade para se tornar sedentário. Este fato permitiu o desenvolvimento das primeiras comunidades (tribos, aldeias, vilas e cidades), que primeiramente se desenvolviam nas margens de rios e lagos par melhor produção de alimentos.


Nas primeiras comunidades, a organização do trabalho tornou-se muito necessária. Os homens caçavam, pescavam e protegiam a comunidade e as mulheres de cuidar da agricultura, na preparação dos alimentos e dos filhos.
Com o aumento de produção, o home começou a armazenar os alimentos para os períodos de maior necessidade (geralmente para o inverno), com isso deu-se o início sa economia.
Neste período ocorreu um grande desenvolvimento das práticas religiosas (rituais), culturais e artesanais. Ficou marcado no período Neolítico a invenção da escrita e não somente os desenhos que eram feitos nas cavernas.


 A descoberta do fogo
 
   Para muitos a descoberta do fogo foi um grande passo para a humanidade. O fogo teria surgido há aproximadamente 500 mil anos no período paleolítico. A partir desse descobrimento o homem primitivo aprendeu a utilizar o fogo ao seu favor, ajudando na proteção contra os predadores e o frio mortal. 
Aprendeu também após essa descoberta a cozinhar o seu alimento. No inicio não foi tão fácil assim, porque para os homens primitivos conseguirem fogo tinham que esperar um raio cair em uma árvore causando um incêndio. Através da observação o homem primitivo consegui criar o fogo.

  O descobrimento do fogo teve duas fazes importante. Uma delas foi quando batia uma pedra em outra fazendo sair faíscas que se espalhavam pela palha formando o fogo. A outra era friccionando um graveto seco em uma madeira que da mesma forma saia faíscas que se espalhavam pela palha formando o fogo. Mas para poderem utilizar o fogo eles precisavam aprender como manter aceso o que os levou a observação novamente, pois precisaram observar que o vento sobre a brasa resultante da queima da madeira natural fazia com que a chama reaparecesse, assim como o sopro também fazia.

  O controle inicial do fogo foi importante para os primeiros agricultores no período Neolítico preponderante (importante) para o desenvolvimento da civilização atual. No decorrer da historia, o homem encontrou formas diferentes de utilizar o fogo: luz e calor resultantes da rápida combinação de oxigênio, ou em alguns casos de cloro gasoso, com outros materiais. Também foi utilizado para cozinhar, para clarear a terra onde o homem ia plantar, para aplicação em recipientes de barro a fim de se fazer cerâmica e também a aplicação em pedaços de minério para se obter cobre e estanho, combinando-os em seguida para fazer o bronze (cerca de 3000 AC), e mais tarde obter o ferro (c. 1000 AC).
  O homem teve que aprender primeiro a dominar o fogo, para depois poder utilizar de diferentes modos como é ate hoje, onde ainda usamos alguns como o resultado da rápida combinação de oxigênio que é luz e calor, para cozinhar e etc. Mas mesmos ate hoje essa energia é aprimorada e modificada.
  A descoberta do fogo fez com que os homens primitivos não morressem de frio, nem de fome e possibilitou e evolução do ser humano, através do fogo algumas tribos deixaram de ser nômades e passaram a ser sedentários porque conseguiam se manter em um só local através de fogo. Por isso essa descoberta foi muito importante. 

 Luzia, o fóssil.

O fóssil humano mais antigo encontrado nas Américas recebeu o nome de Luzia, e possui mais de 12.000 anos. Este fóssil é um crânio de uma mulher, com cerca de 20 anos, e foi encontrado no início dos anos 1970, na Lapa Vermelha pela missão franco-brasileira.  Dizem que Luzia tinha 20 e poucos anos, e seu rosto lembra os rostos atuais da África. Luzia tinha faces estreitas, um crânio longo, olhos arredondados, um nariz largo, e grandes lábios. 




Luzia foi reconstruída em três passos: O Fóssil copiado, a Face de Argila, e o Resultado. No primeiro passo, o crânio foi submetido a tomografias, e reconstruído com um material sintético. No segundo passo, o crânio sintético foi refeito com argila. E finalmente, no terceiro passo, obtiveram o resultado. Luzia tinha traços africanos.

A descoberta de Luiza mostrou que um grupo, bem mais antigo, chegou à América antes dos outros, e que Luzia seria descendente desse grupo. Esses primeiros colonizadores teriam saído do sul da China e chegado ao continente americano há muito tempo atrás. Luzia viveu com esse grupo por milhares de anos, isolados, até desaparecer na disputa por caça e território com o grupo seguinte, ancestral dos índios de hoje.
Luzia foi o fóssil humano mais antigo das Américas, é negra, e provavelmente foi à ligação comum de toda a civilização americana.
Atualmente, estudam genética, biologia, e arqueologia para comprovar se ainda resta algo do fóssil entre nós.
Abaixo, a foto mostra o crânio de Luzia (esquerda) quando foi encontrado, e depois, quando foi reconstituído com material sintético, e argila (direita).





 Arte Rupestre

Arte rupestre, pintura rupestre ou gravura rupestre, são nomes dados às antigas pinturas já encontradas feitas no período paleolítico Superior (40.000 A.C.). São as primeiras manifestações artísticas de que se tem registro, pois os povos antigos só se manifestavam artisticamente e ainda não conheciam a escrita, se expressavam através da arte feitas em abrigos ou em cavernas, em paredes e tetos feitos de rochas, ou também em superfícies rochosas ao ar livre.
Apesar do homem pré-histórico não saber se comunicar ele se expressava mostrando seu cotidiano como caça, rituais, dança, alimentação, aparecendo pessoas e os animais daquela época. Para fazer esse tipos de artes nas paredes os homens pré-históricos usavam sangue de animais, saliva, pedaços de pedras, argila, etc. Existia também outras formas de se expressar além de gravuras em paredes de cavernas, como esculturas feitas em madeira, ossos, pedras e no metal, também existia já a cerâmica e as armas.
As primeiras manifestações eram muito simples. Esses tipos de artes são vibrantes realizadas em policromia que causam grande impressão, com a determinação de mostrar a natureza com o máximo de realismo e naturalismo, a partir da observação feita na hora da caça.
Não existe dúvida que os desenhos e pinturas do homem na pedra lascada no interior das cavernas não nascia de puros e desinteressados prazeres estéticos do gosto ornamental das cores e das formas ou para simples alegria dos olhos.O homem paleolítico não praticava a arte, elas tinham uma finalidade utilitária, porquê possuía caráter mágico. O pintor-caçador acreditava que "aprisionando" a imagem do animal ele teria poder sobre ele.




CEEPRO Visconde de São Leopoldo

Isabel Pisaroglo, Nuna Vale e Lorrany Gabrielle.
Isabela Cazzuni e Samara Rodrigues.  
Ângelo e Gabriel.  
Carol P., Giovana e Alexandra.
Turma 1FI

sábado, 18 de maio de 2013

Islã



A origem do Islã



O Islã nasceu na península arábica no século VII. Essa região cercada pelo mar ao sul,a oeste e a leste, há muito era cruzada por caravanas que faziam comércio com Egito , Palestina , Síria, Mesopotâmia e  Fenícia.










A importância de Maomé



Maomé era importante porque nos anos 630 reuniu 10.000 homens e marchou até Meca. Antes que o confronto ocorresse, o patriarca da cidade converteu-se ao Islã e aceitou as condições impostas por Maomé,que era:

Livre acesso à cidade aos muçulmanos e garantia de vida e preservação dos bens deles.

     

Principais ideias



Os muçulmanos tem como livro sagrado o Alcorão (que quer dizer ‘a leitura' ou ‘recitação’), no qual foram registrados os ensinamentos do profetas ao longo da sua vida.

 










Maomé,o homem



A ausência de registros sobre a infância e a juventude de Maomé e a importância que ele alcançou como personagem histórico cercou essas faces da sua vida em mistérios e lendas, que chegaram até nós por meio da tradição oral.



Maomé nasceu por volta dos anos 570, na cidade de Meca. Ele não conheceu pai, que morreu antes do seu nascimento. Quando tinha 7 anos, sua mãe faleceu e ele passou a ser criado pelo avô paterno,que também faleceu dois anos depois. A partir de então, passou a viver com um tio, a quem teria acompanhado em caravanas de comércio anos mais tarde.

Por volta dos 20 anos de idade, Maomé foi encarregado por Kadidja, uma viúva rica de Meca, de acompanhar suas caravanas a Síria. Algum tempo depois, Maomé Kadidja se casaram e ele continuou a cuidar dos negócios de sua esposa até 610, quando teria recebido uma revelação do Arcanjo Gabriel.



Maomé, o profeta


Por volta de 613, Maomé iniciou a pregação na cidade de Meca, primeiro entre sua tribo, a dos Coraixitas. A mensagem retomava, principalmente,aspectos como a solidariedade e o auxilio aos mais pobres, antigas ideias Árabes que tinham sido esquecidos. Apesar de ter sido rejeitada especialmente pelo os Coraixitas (a tribo mais influente da cidade), tal pregação conseguiu adeptos, em sua maioria das camadas medias.



Inicialmente, os opositores do profeta acusaram de avisar seus próprios interesses e a tomada do poder.

A saída de Maomé e seus seguidores da cidade de Meca, ocorrida em 622, ficaram conhecidas como Hégira (emigração). Essa data ficou marcada o ano 1 no calendário Muçulmano.


EMEF Emílio Meyer

Bruno, Eduardo, Lucas Santos,Leonardo, Henrique e Tiago.
Turma 7A3

CRUZADAS



Origens

No ano 1076 , a cidade de Jerusalém , na palestina, foi tomada pelos turcos otomanos . Com a tomada do local, ficou difícil para os cristãos fazerem a tradicional peregrinação à cidade, considerada sagrada para o cristianismo.


Em 1095, por iniciativa do papa Urbano II ,teve inicio um movimento no Ocidente  europeu para recuperar Jerusalém do domínio otomano . Tais expedições receberam um nome de CRUZADAS.
Além da motivação religiosa, as cruzadas também envolveram interesses econômicos, políticos e sociais.
Um dos objetivos econômicos era conquistar novos mercados para os comerciantes.
Ao mesmo tempo,com as cruzadas,os nobres poderiam obter terras o oriente , resolvendo o problema das disputas de território na Europa. Além disso ,o contato com o Oriente fornecia novos produtos para o mercado e abriria novas rotas comerciais.
 


De 1096 a 1270, expedições foram formadas sob o comando da Igreja, a fim de recuperar Jerusalém (que se encontrava sob domínio dos turcos seldjúcidas) e reunificar o mundo cristão, dividido com a “Cisma do Oriente”. Essas expedições ficaram conhecidas como Cruzadas.
A Europa do século XI prosperava. Com o fim das invasões bárbaras, teve início um período de estabilidade e um crescimento do comércio.
Consequentemente, a população também cresceu. No mundo feudal, apenas o primogênito herdava os feudos, o que resultou em muitos homens para pouca terra. Os homens, sem terra para tirar seu sustento, se lançaram na criminalidade, roubando, saqueando e sequestrando. Algo precisava ser feito.


Como foi dito anteriormente, o mundo cristão se encontrava dividido. Por não concordarem com alguns dogmas da Igreja Romana (adoração a santos, cobrança de indulgências, etc.), os católicos do Oriente fundaram a Igreja Ortodoxa. Jerusalém, a Terra Santa, pertencia ao domínio árabe e até o século XI eles permitiram as peregrinações cristãs à Terra Santa. Mas no final do século XI, povos da Ásia Central, os turcos Seldjúcidas, tomaram Jerusalém. Convertidos ao islamismo, os Seldjúcidas eram bastante intolerantes e proibiram o acesso dos cristãos a Jerusalém.


Os participantes das cruzadas eram chamados de cruzados. Os cruzados recebiam  vários incentivos como a indulgencia (perdão dos pecados ) proteção de sua família e seus bens, perdão das dividas  e possibilidade de  enriquecimento.Os nobres financiavam as expedições, organizando transporte e armas para o exercito, em troca do perdão dos pecados.


Desde o século V, cristãos europeus peregrinavam a centros religiosos, como Jerusalém, para pagar promessas, fazer pedidos ou como forma de penitência. Em 1071,os turcos de religião mulçumana conquistaram Jerusalém e proibiram os cristãos de visitarem o túmulo de Jesus.
Os participantes dessas expedições consideravam-se ''Marcados pelo sinal da cruz'' e por isso bordavam uma cruz na roupa, dai o nome das expedições.



As Cruzadas reuniram milhares de pessoas: homens mulheres,crianças, nobres e camponeses, ricos e mendigos,civis e religiosos.Os nobres iam a cavalo e bem armados, mas a maioria ia a pé e sem armas.Os principais motivos das cruzadas foram:
  
-A esperança de obter a salvação eterna, pois a igreja prometia aos participantes o perdão dos pecados;os camponeses,oprimidos pelos senhores feudais,viam nas cruzadas uma liberação pois obtinham dois grandes perdões:das dividas e dos pecados.



-O desejo de melhorar de vida, pois na Europa daquela época havia grande numero de pobres e famintos;



-Os nobres esperavam obter terras e outras riquezas orientais;pois como a sucessão baseava-se no direito da primogenitura, que garantia aos filhos primogênitos as vantagens especiais de herança.por isso,muitos nobres viram nas cruzadas um meio de obter feudos no oriente.



-Os mercadores ambicionavam aumentar o comercio com o oriente.


 Sob a liderança do Sultão Saladino (foto), os turcos otomanos derrotaram os cruzados em 1187 e reconquistaram Jerusalém.


As cruzadas favorecem grandemente o comércio e os comerciantes.

As novas rotas de comércio e os produtos do Oriente aumentaram as chances de enriquecimento.
         
             
                                                                             
EMEF Emílio Meyer

Nomes: 
Ana Carolina, Bruna Karolina e Victoria Karoline.
Daniel , Cristian e Dionatan.
Eduarda, Mariana e Isadora.
Giordano, João M. e João N.
Kimberlyn, Dienifer e Jessica.   
Luciana, Camila e Maiara              

Turma: 7a3       

sábado, 11 de maio de 2013


 “A Ira de Deus ou a Condenação pelos Homens”
                                                                                    (Jorge Amaral)
      
   As primeiras notícias sobre a AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) já anunciavam, com ênfase, a questão sócio-cultural, relacionada à discriminação do suposto grupo de risco a que estava circunscrita a doença nos primórdios de sua existência: homossexuais, hemofílicos, refugiados e usuários de drogas injetáveis. Hélio Costa, por exemplo, então jornalista da Globo, nos “pintava”, de Nova Iorque, em 1983, o quadro dramático da mais nova “peste” a ameaçar a existência humana. Descrevia a AIDS como uma doença misteriosa, responsável pela epidemia mundial (sic) mais violenta do século XX e informava alguns dados relativos à síndrome, nos E.U.A. e no mundo, nos anos 80: nos Estados Unidos, onde foram registrados, na época –, principalmente, em Nova Iorque e em São Francisco –, 90% dos casos, das cerca de mil pessoas que haviam contraído o vírus, no período de 18 meses, quinhentas morreram. A epidemia já se alastrava, então, por 29 estados americanos e 15 países. A rápida evolução da doença nos E.U.A. – 1978: 4 casos; 1979: 9 casos; 1982: 700 casos – e seu caráter epidemiológico com o registro de cerca de 70 casos na Europa Ocidental, 20 distribuídos entre o Canadá, o Haiti e as Ilhas do Caribe e alguns poucos já emergindo na América do Sul preocupavam demasiadamente as autoridades sanitárias ao redor do mundo. Na época, segundo a matéria de Hélio Costa, o desconhecimento das causas que originaram a doença; as dificuldades de diagnóstico – somente após dois anos é que surgiam, segundo pesquisadores da época, os primeiros sintomas – e, a falta de programas de prevenção e de tratamento (usava-se, então, o Interferon e/ou o transplante de medula óssea), assim como, as características dos ditos grupos de risco – de cada dez pessoas que contraíam o vírus, nove eram homens ou hemofílicos, ou refugiados haitianos, ou homossexuais (70%), ou ainda usuários de drogas injetáveis (25%) –, levaram à discriminação social contra aqueles que se enquadravam nesses grupos a ponto de as autoridades sanitárias americanas, por falta de exame para diagnosticar o vírus, proibirem, por medidas de segurança da saúde pública, a doação de sangue desses grupos de risco e, a doença passar a ser, popularmente, conhecida como a “praga gay”, a “ira de Deus”, etc.. Consequentemente, a doença passou a se alastrar, rapidamente, pelo mundo, transformando-se, em pouco tempo, em uma pandemia sem precedentes. As pesquisas concentravam-se, então, em três áreas diferentes: a epidemiologia, para entender como e por que a doença se alastra tão rapidamente; a imunologia, para saber como o vírus ataca nosso sistema imunológico e, terceiro, o tratamento para o descobrimento da cura. Nesse ínterim, entre a descoberta dos primeiros casos; o desenvolvimento de pesquisas para entender todos os aspectos relacionados às causas e às consequências da moléstia; o surgimento dos primeiros exames de sangue para diagnosticar a presença do HIV e dos programas públicos de conscientização e, o desenvolvimento de drogas para o tratamento e a cura, muitas pessoas pereceram, sofrendo, além da doença, o preconceito de outros e o contra si mesmas. Assim, um grande número de pessoas, considerando que a doença afetava apenas aqueles enquadrados nos grupos de risco, passaram a ser infectadas, aumentando a disseminação e deslocando o foco tanto das pesquisas como dos programas públicos sobre a doença.

A AIDS na África                                                                                                                            
     Atualmente, o quadro alterou-se em países centrais como os Estados Unidos, os países europeus e mesmo o Brasil, onde a AIDS já é considerada uma doença crônica, devido às campanhas de prevenção e de tratamento, contudo, na África – onde a pandemia tem causado a morte de uma geração inteira de pais, levando avós e primogênitos a assumirem as responsabilidades por seus netos e irmãos órfãos (WATKINS, 2010), transformando, por conseguinte, o formato de família nas partes mais afetadas do continente e baixando, inclusive, a expectativa de vida, com queda estimada de 29 anos, para 2005, em Botsuana e de 66 para 41 anos de idade no Zimbábue, por exemplo, segundo pesquisa da ONU –, fatores como a cultura, a religião e a pobreza fizeram com que a AIDS se alastrasse ainda mais rapidamente.                                                                                                                       
     O geógrafo Eduardo de Freitas, no site Brasil Escola, fornece-nos alguns dados referentes à situação da AIDS na África: de cada cinco mortes uma é em decorrência da AIDS; na Zâmbia e na África do Sul cerca de 20% da população está contaminada; em Botsuana, 39%; em Lesoto e Zimbábue, 20% (dados da OMS). No Quênia, onde 10% da população encontra-se infectada, o governo chegou, ingenuamente, a solicitar às pessoas que deixassem de fazer sexo por dois anos para diminuir a expansão do vírus. As mulheres jovens são as maiores vítimas da AIDS na África, provavelmente, devido, entre outros fatores, à precocidade da primeira relação sexual, assim como, do primeiro casamento, normalmente, com homens mais velhos. Todos esses fatores sócio-econômicos e culturais, relacionados entre si e aliados à histórica questão territorial, agravada com a colonização no século XIX, que continua influenciando os altos índices de pobreza, as situações de fome, as epidemias e os conflitos civis, propiciaram o rápido alastramento da doença no continente, como já mencionado, colocando o mundo todo em situação de permanente alerta em relação à AIDS no continente africano. O Brasil, por exemplo, que possui um dos melhores programas de tratamento da AIDS no mundo, tem procurado compartilhar sua experiência na área com alguns países africanos, investindo na transferência de seu modelo de prevenção e sistema de tratamento, assim como, na produção de remédios in loco – mais de vinte antirretrovirais devem ser produzidos por fábricas brasileiras em Moçambique (Carvalho, 2012).

O Sucesso do Programa Brasileiro de Tratamento de HIV/AIDS
        
    A experiência brasileira tornou-se possível, graças a um complexo jogo de xadrez que colocou em cheque o sistema de patentes dos antirretrovirais em 2001, 2007 e 2011; ao seu regramento legislativo, que aprovou a Lei de Propriedade Industrial Brasileira, nº 9.279, de 14/05/1996, atribuindo-lhe o direito de produzir medicamentos localmente em casos de utilidade pública ou quando o laboratório detentor das patentes não produz o remédio no país, conforme está disposto no artigo 71 (SOUZA, 2013); ao atendimento abrangente dos pacientes, possibilitado pela rede do Sistema Único de Saúde (SUS) e, sobretudo à política externa, que através de seu corpo diplomático soube se valer do poder do “soft power” brasileiro para convencer atores internacionais, como a ONU e países europeus, por exemplo, a acreditarem e investirem no projeto do país de acesso universal aos remédios para o tratamento da AIDS. Esse sucesso do Brasil faz-nos crer que, quando usados com responsabilidade, a quebra de patente e/ou o licenciamento compulsório de medicamentos devem, sim, ser usados como ferramenta da política externa dos países mais afetados por questões endêmicas de saúde, possibilitando, assim, o acesso dos mais carentes e necessitados ao tratamento de suas moléstias. Esse pensamento está, certamente, alicerçado no direito humano à saúde, que deve sobrepujar preconceitos reducionistas e questões econômicas privadas ou públicas em prol da saúde pública de todas as nações. 
  
Referências


_______________. AIDS na África. In: Revista ZERO HORA, 13/03/2001 pp. 04/05. In:  http://www.webciencia.com/10_africa.htm (consulta em 01/05/2013).

_______________. AIDS – Primeiras Notícias (1983). In: http://globotv.globo.com/rede-globo/memoria-globo/v/aids-primeiras-noticias-1983/2220390/ (consulta em 01/05/2013).

_______________. O que move a epidemia na África? Do Relatório sobre a epidemia global do HIV/AIDS - UNAIDS - Jul.2002. Tradução de Maria Cristina Itokazu, 2005. In: http://www.fsc.ufsc.br/~canzian/bau/aids/africa.html (consulta em 01/05/2013).

BEZERRA, Andocides. Brasil vai produzir medicamento para Aids na África. In: http://www.fenafar.org.br/portal/medicamentos/62-medicaments/1612-brasil-vai-produzir-medicamento-para-aids-na-africa.html (consulta em 01/05/2013).

CARVALHO, Fábio. Brasil vai inaugurar na África fábrica de remédio contra Aids. 180 Graus, 2012. In: http://180graus.com/noticias/brasil-vai-inaugurar-na-africa-fabrica-de-remedio-contra-aids-542626.html (consulta em 01/05/2013).

FERREIRA, Fernanda Machado et al. África de ontem, África de hoje, Resquícios de Permanência?. In: Revista de História Contemporânea, nº 02, mai-out 2008. In: http://www.revistacontemporaneos.com.br/n2/pdf/africa3.pdf (consulta em 01/05/2013).

FREITAS, Eduardo de. A AIDS na África. In: http://www.brasilescola.com/geografia/a-aids-na-africa.htm (consulta em 01/05/2013).

SOUZA, Cláudio Cesar Dutra de. In: http://www.moodle.unisinos.br/file.php4787/SAUDE_ /INTERNACIONAL/SEMANA_1/Silvia_e_Claudio_Saude_sem1_texto.pdf (consulta em 01/05/2013).

TEICH, Daniel Hessel. Número de vítimas da AIDS na África já é quase igual ao da Peste Negra na Europa medieval. In: Revista VEJA, 09/06/1999. In: http://wWw.webci encia.com/10_africa.htm (consulta em 01/05/2013).

WATKINS, Alex. Afrigrand tackles AIDS in Africa. In: The Cascade, 11/11/2010. In: http://ufvcascade.ca/2010/11/11/afrigrand-tackles-aids-in-africa/ (consulta em 01/05/2013).

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Placas Tectônicas, maremotos e terremotos

Placas Tectônicas são porções da crosta terrestre (litosfera) limitadas por zonas de convergência ou divergência.

Segundo a Teoria da “Tectônica da placas”, a litosfera é constituída de placas que se movimentam interagindo entre si, o que ocasiona uma intensa atividade geológica, resultando em Terremotos, Maremotos e Vulcôes nos limites das placas.


Atualmente considera-se a existência de 12 placas principais que podem se subdividir em placas menores. Elas são : Placa Eurasiática, Placa Indo-Australiana, Placa Filipina, Placa dos Cocos, Placa do Pacífico, Placa Norte-Americana, Placa Arábica, Placa de Nazca, Placa Sul-Americana, Placa Africana, Placa Antártica e Placa Caribeana.




Os movimentos das placas são devidos às “correntes de convecção”que ocorrem na astmosfera (camada logo abaixo da litosfera): as correntes de convecção são causadas pelo movimento ascendente dos materiais mais quentes do manto (magma) em direção à litosfera, que, ao chegar à base da litosfera, tende a se movimentar lateralmente e perder calor por causa da resistência desta e depois descer novamente dando lugar à mais material aquecido.


No meio dos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico, existem cordilheiras que chegam a atingir até 4000 mil metros acima do assoalho oceânico chamadas de Cordilheiras “Meso-oceânicas”. Estas cordilheiras se originam do afastamento das placas tectônicas nas chamadas “zonas de divergência”. São locais onde as correntes de convecção atuam em direções contrárias originando rupturas no assoalho oceânico pelas quais é expelido o magma da astenosfera. Dessa forma, ao esfriar, o magma (ou lava basáltica) causa a renovação do assoalho oceânico.


Outro tipo de movimento das placas tectônicas acontece nas chamadas “zonas de convergência” onde as placas se movimentam uma em direção à outra. Nesse caso, pode acontecer de uma placa afundar por sob a outra nas “zonas de subducção”. Isso acontece entre uma placa oceânica e uma placa continental porque a placa oceânica tende a ser mais densa que a placa continental o que faz com que ela seja “engolida” por esta última. 
Um exemplo é a zona de subducção da Placa de Nazca em colisão com a Placa continental Sul-Americana e responsável pela formação da Cordilheira Andina.


Quando o movimento de convergência ocorre entre duas placas continentais, ou seja, de igual densidade, ocorre o soerguimento de cadeias montanhosas como o Himalaia, por exemplo, que está na zona de convergência das placas continentais Euroasiática e Arábica.
Placas Tectônicas   .
 PRINCIPAIS PLACAS TECTÔNICAS:

PLACA DO PACÍFICO
A maior placa oceânica - são cerca de 70 milhões de quilômetros quadrados - está em constante renovação na região do Havaí, onde o magma sobe e cria ilhas vulcânicas. No encontro com a placa das Filipinas, a placa afunda em uma região conhecida como fossa das Marianas, onde o oceano atinge sua profundidade máxima: 11 034 metros
PLACA DE NAZCA
A cada ano, essa placa de 10 milhões de quilômetros quadrados no leste do oceano Pacífico fica 10 centímetros menor pelas trombadas com a placa sul-americana. Esta, por ser mais leve, desliza por cima da placa de Nazca, gerando vulcões e elevando mais as montanhas dos Andes
PLACA SUL-AMERICANA
Como o Brasil está bem no meio desse bloco de 32 milhões de quilômetros quadrados, sente pouco os efeitos de terremotos e vulcões. No centro do continente, a placa mede 200 quilômetros de espessura. Na borda com a placa da África, os terrenos mais jovens não passam de 15 quilômetros
PLACA DA AMÉRICA DO NORTE E DO CARIBE
Com 70 milhões de quilômetros quadrados, engloba toda a América do Norte e Central. O deslocamento horizontal em relação à placa do Pacífico cria uma fronteira turbulenta: em um dos limites, na Califórnia, está a falha de San Andreas, famosa pelos terremotos arrasadores
PLACA DA ÁFRICA
No meio do Atlântico, uma falha submersa abre caminho para o magma do manto inferior, fazendo com que esse bloco se afaste progressivamente da placa sul-americana - com quem formava um continente único há 135 milhões de anos - e cresça de tamanho. A tendência é passar os 65 milhões de quilômetros quadrados atuais.
PLACA DA ANTÁRTIDA
A parte leste da placa, que há 200 milhões de anos estava junto de Austrália, África e Índia, chocou-se com pelo menos cinco placas menores que formavam o lado oeste. O resultado é um bloco que dá suporte à Antártida e a uma parte do Atlântico Sul, em um total de 25 milhões de quilômetros quadrados.
PLACA INDO-AUSTRALIANA
O bloco de 45 milhões de quilômetros quadrados que sustenta a Índia, a Austrália, a Nova Zelândia e a maior parte do oceano Índico ruma velozmente para o norte. Além do subcontinente indiano se chocar com a Ásia, a borda nordeste bate na placa das Filipinas, criando novas ilhas na região turbulenta
PLACA EUROASIÁTICA OCIDENTAL
Sustenta a Europa, parte da Ásia, do Atlântico Norte e do mar Mediterrâneo. Na trombada com a placa indo-australiana, nasceu o conjunto de montanhas do Himalaia, no sul da Ásia, onde há mais de 100 montanhas com altitudes superiores a 7 mil metros. Sua área total é de 60 milhões de quilômetros quadrados
PLACA EUROASIÁTICA ORIENTAL
Em seu movimento para o leste, esse bloco de 40 milhões de quilômetros quadrados choca-se contra a placa das Filipinas e com a do Pacífico, na região onde fica o Japão. O encontro triplo é tumultuado e dá origem a uma das áreas do globo com maior índice de terremotos e vulcões
PLACA DAS FILIPINAS
Essa pequena placa de apenas 7 milhões de quilômetros quadrados concentra em seus limites quase a metade dos vulcões ativos do planeta. Colisões com a placa euroasiática oriental causam terremotos e erupções destruidoras, como a do monte Pinatubo, em 1991, considerada uma das mais violentas dos últimos 50 anos.



Estrutura interna da Terra


A estrutura interna da Terra é representada em modelos que se baseiam em dois critérios diferentes: a composição química e as propriedades físicas. No modelo as estrutura interna da Terra segundo a sua composição química, são consideradas três unidades estruturais concêntricas – crosta, manto e núcleo.
A crosta é a camada mais rochosa mais superficial da Terra, com espessura que vai de 0 a 40 km de profundidade. É composta por cerca de 70% de oxigênio e silício. A crosta possui densidade entre 2,7 g/cm³ e 2,9 g/cm³. Essa é a densidade média dos minerais que e rocha que compõem grande parte da crosta terrestre. Nas regiões montanhosas a crosta pode alcançar 65 km de espessura. 

 
A  Crosta pode ser subdividida em: Crosta Continental: Menos densa e geologicamente mais antiga e complexa, normalmente apresenta uma camada superior formada por rochas graníticas e uma inferior de rochas basálticas, e Crosta Oceânica: Comparativamente mais densa e mais jovem que a continental, sendo normalmente é formada por uma camada homogênea de rochas basálticas.
O Manto está localizado abaixo da crosta, representando cerca de 83% do volume da Terra, com uma profundidade de 2900 km e pode ser dividido em manto superior e manto inferior. Encontra-se separando o núcleo pela descontinuidade de Gutenberg. O manto é composto por rochas com densidade intermediária, predominando os compostos de oxigênio e magnésio, ferro e silício.
O núcleo é a parte central da Terra, sendo formado por predominante por ferro e níquel. O núcleo externo é líquido e inicia-se numa profundidade de cerca de 2900 km. O núcleo interno é sólido e entende-se a partir de 5150 km até o centro da Terra, a cerca de 6400 km.
A energia mantida nas camadas mais internas provoca uma série de modificações na superfícies terrestres. Alguns fenômenos naturais são “manifestações” dessa “energia presa” no interior da Terra, quando “libera” gera terremotos e vulcanismo. Essa mesma energia é capaz de mover grandes camadas de crosta terrestre, a qual se encontra fracionada em extensas placas tectônicas.



O globo terrestre é constituído por quatro regiões, sendo: litosfera, astenosfera, mesosfera e endosfera.

A litosfera, é uma zona sólida e rígida, compreende a crosta e a parte mais externa do manto superior.

A astenosfera, uma zona de baixa rigidez e de comportamento plástico, situa-se desde a base da litosfera até à profundidade de 350 km.

A mesosfera, uma zona rígida estende-se desde a base da astenosfera até à fronteira do manto com o núcleo.

A endosfera pode ser dividida em duas regiões: a endosfera externa, líquida, e a endosfera interna, sólida.

Terremoto

Um terremoto é um fenômeno de choque repentino e passando a crosta causada pela libertação de energia armazenada na forma de ondas sísmicas . Os mais comuns são causados ​​pela ruptura de falhas geologia. Elas também podem ocorrer por outras razões, por exemplo, o atrito na orla das placas tectônicas, processos vulcânicas ou mesmo ser produzidas pelo homem, quando testando detonações nucleares subterrâneos.O ponto de origem de um terremoto é chamada de hipocentro . O epicentro é o ponto na superfície da Terra diretamente acima do hipocentro. Dependendo de sua intensidade e origem, um terremoto pode causar mudanças na crosta terrestre, deslizamentos de terra, tsunamis ou atividade vulcânica. Para a medição da energia liberada por um terremoto são utilizadas diferentes escalas entre a escala Richter é a mais conhecida e utilizada nos meios de comunicação.

Causas

A causa dos terremotos está liberando energia a partir da crosta terrestre, como resultado de atividades acumuladas vulcânicas e estruturas tectônicas, que são principalmente nas bordas da placa .Embora a atividade tectônica e vulcânica são as principais causas terremotos gerados são outros fatores que podem originar-los:
- Sedimentos rockfalls acumulação nas encostas das montanhas, cavernas colapso.                                       - Aterações ao regime de fluxo .   
- Variações bruscas de pressão atmosférica por ciclones .     
- Esses fenômenos geram eventos de baixa magnitude, que geralmente caem na faixa de micros tremores detectáveis ​​apenas por sismógrafos .
Locais
Sismos Tectónico ocorrem frequentemente em áreas em que a concentração de forças geradas pelos limites das placas de dar origem a movimentos de ajuste no interior e sobre a superfície da Terra . Por esta razão, os terremotos de origem tectônica estão intimamente relacionados com a formação de falhas . Comumente ocorrem no final de um ciclo de sísmica: período durante o qual se acumula no interior da estirpe Terra viria a ser lançado de repente. Esta libertação corresponde ao sismo, após o qual a estirpe começa a acumular-se novamente.O ponto dentro da Terra onde o terremoto se origina é chamado de foco sísmico ou hipocentro. O ponto da superfície que está diretamente em hipocentro vertical, que, assim, é afetada pela primeira agitar chamado epicentro.

10 maiores terremotos da história recente
Magnitude           Lugar                                                Ano
9,5    Valdivia , Chile                                                      1960
9.3  Aceh , Indonésia                                                    2004
9.2   Prince William Sound , Alasca , EUA                    1964
9   Kamchatka , Rússia                                                 1952
9 Prefeitura de Miyagi , Japão                                    2011
9 Arica , Antes Peru , agora Chile                               1868
9 Michoacan , México                                                 1858
9 Lisboa , Portugal                                                       1755
8,9 Aceh , Indonésia                                                    2012
8.8 Cobquecura , Chile                                                2010

Efeitos de terremotos
Os efeitos de um sismo pode ser uma ou mais das quais são descritas abaixo.
Movimento e ruptura do solo:
Movimento e ruptura terreno são os principais efeitos de um terremoto sobre a superfície da Terra, devido à fricção das placas tectônicas, causando danos a edifícios ou estruturas que são rígidas na área afetada pelo terremoto. Danos em edifícios depende: a) a intensidade de movimento, b) a distância entre a estrutura e o epicentro c) geológico e geomorfológico melhor permitir a propagação de ondas.
Deslizamentos de terra e deslizamentos de terra:
Terremotos, tempestades , atividade vulcânica, maremotos e fogo pode levar à instabilidade nas bordas de morros e outras elevações do terreno, causando mudanças na terra.
Fogo:
O fogo pode ser causado por uma falha de energia posteriormente danificar o gás nas grandes cidades. Um caso de destaque deste tipo de evento é o terremoto de 1906 em San Francisco , onde os fogos causaram mais mortes do que o terremoto.
Liquefação do solo:
A liquefacção ocorre quando, por causa do movimento, o material saturado de água, tais como areia, perde temporariamente a sua coesão e as mudanças de sólido para líquido. Este fenômeno pode levar ao colapso de estruturas rígidas, como prédios e pontes.

Tsunami ou Maremoto

Um tsunami ou maremoto  é uma série de ondas de água causada pelo deslocamento de um grande volume de um corpo de água, como um oceano ou um grande lago. Tsunamis são uma ocorrência frequente no Oceano Pacífico; aproximadamente 195 eventos desse tipo foram registrados.1 Devido aos imensos volumes de água e energia envolvidos, tsunamis podem devastar regiões costeiras.Sismos, erupções vulcânicas e outras explosões submarinas (detonações de artefatos nucleares no mar), deslizamentos de terra e outros movimentos de massa, impactos, e outros distúrbios acima ou abaixo da água têm o potencial para gerar um tsunami.O historiador grego Tucídides foi o primeiro a relacionar tsunami a sismos submarinos,2 3 mas a compreensão da natureza do tsunami permaneceu escassa até o século XX e ainda é objeto de pesquisa. Muitos textos antigos geológicos, geográficos e oceanográficos referem-se a tsunamis como "ondas sísmicas do mar".Algumas condições meteorológicas, tais como depressões profundas que provocam ciclones tropicais, pode gerar uma tempestade, chamada meteotsunami, o que pode elevar as marés a vários metros acima do nível normal. O deslocamento vem da baixa pressão atmosférica no centro da depressão. Essas tempestades atingem a costa, o que pode assemelhar-se (embora não o são) a tsunamis, inundando vastas áreas de terra. Uma onda desse tipo inundou a Birmânia (Myanmar), em maio de 2008.


CEEPRO Visconde de São Leopoldo
Turma : 1AI2
Alunos
João Vitor Viegas da Silva, Bruna Lopes e Lucas Assmann Rambo
POMPILIO ROCHA & GUSTAVO OLIVEIRA
Mirela S. Garcia e Tamiris Q. Garcia e Daniela Santos.