terça-feira, 22 de setembro de 2015

Transposição do Rio São Francisco


Tema polêmico e de fòlego na realidade brasileira desta década, a Transposição do 'Velho Chico' desperta várias interpretações sobre o assunto.
Aqui, estudantes do CEEPRO, turma 2F, analisam aspectos positivos e negativos desta imensa obra, das maiores da História do país.

Transposição do Rio  São Francisco e Impacto Ambiental

Impacto ambiental são alterações pela ação humana ou da natureza em espaços naturais.
Há tempos está em prática a obra da transposição do Rio São Francisco, que é uma grande obra hídrica que tem por objetivo levar água para o semi árido nordestino. Mas não é o que está acontecendo, as obras estão paradas ou a ritmo muito lento, com custos mais elevados do que o previsto inicialmente.
Essa obra causa grande discussão, pois já está causando grande impacto ambiental como a perda de áreas de vegetação, redução de habitat da fauna terrestre, redução da biodiversidade, alteração da qualidade da água, em função do desvio das águas e da canalização.
Mas também teria aspectos positivos pois o semi árido nordestino, sofre muito com a seca. Traria condições melhores para pessoas e também animais que são criados na agropecuária da região.  Não somos a favor, nem contra, pois vai estar modificando muito o curso natural do rio, consequentemente trazendo impactos no presente ou futuro, mas pelo outro lado ninguém deveria ter que viver com a falta de água.

Ana Carolina e Larissa Machado.


O projeto do Rio São Francisco prevê por um fim na seca que ocorre no centro do nordeste através de canais ligados ao rio, sendo o maior rio do nordeste do Brasil. Podemos notar os pontos positivos e negativos do projeto que se arrasta nesses últimos anos e está previsto para 2016.

Pontos Positivos:
           
Á longo prazo, é possível que haja um aumento dos empregos e da renda, além de que as cidades atingidas pelas secas serão abastecidos com água potável. Aproximada quatrocentos locais do interior terão chafarizes públicos.
Mas talvez, o ponto mais positivo e importante é para a área da agricultura em terras secas que podem vir a ser produtivas novamente, gerando renda e benefícios para a saúde de animais e pessoas.

Pontos Negativos:
           
O que se discute é que o projeto atinge apenas 5% do território e 0,3% da população do nordeste. Outro ponto negativos mas não menos importa quanto o primeiro é o preço do projeto que chega a passar de 1 bilhão de reais e com o passar do tempo passa a ficar mais caro para a população como para a obra.
A discussão maior fica por conta de que o projeto poderá afetar a flora e a fauna entorno do ‘velho Chico’, bem como o desmatamento de  430 hectares na área.

Michéli Lamberti, Eduardo Ribeiro


semi árido nordestino




A transposição do Rio São Francisco foi e é uma ideia geniosa e de bons fundamentos com um ótimo propósito, mas a ganância humana impediu mais 12 milhões de pessoas a receberem um bem tão necessário para vida, até agora.
O projeto não foi muito bem elaborado, nem bem executado, causando um superfaturamento e atraso de mais de uma década nas construções.
Mas se fosse feito certo seria uma dádiva a todos os moradores  das regiões de grande seca que não recebem água em suas casas, prejudicando suas plantações  e seu gado, que são usados como talvez o único recurso financeiro.
Os impactos ambientais causados pelas obras foram de grande escala principalmente nos locais onde foram construídas os canais,   destruindo a vegetação nativa existente. E  também no próprio rio.

Gabriela Eslabão e Júlia Ramos
   
                             projeto da transposição


Os Impactos Ambientais são mudanças ocorridas na natureza causadas pelo homem ou até mesmo pela própria natureza. Apesar da “intenção” ser boa, a obra não deu muito certo e acabou piorando a situação trazendo estragos para a natureza. Fizeram a população criar expectativas em uma coisa que deu praticamente errado, e em vez de encerrarem o projeto e tentar achar uma outra forma de levar a água para as pessoas, continuaram insistindo em uma coisa que está fadada ao fracasso.
Foram 8,2 bilhões de reais, praticamente jogados no lixo que poderiam ter sido investidos em outras maneiras de melhorar as condições hídricas do nordeste.
Mas se concluída e bem executada a obra pode trazer vários benefícios para a população que não tem acesso a água, dando uma qualidade de vida para essas pessoas. Oferecendo também benefícios aos animais e plantas reabrindo o caminho para a agropecuária, consequentemente melhorando a economia do nordeste.
           
Julia Cecilia Rickes de Vargas e Janini Verônica Scherer

canais da transposição


































O objetivo da transposição do Rio São Francisco seria encaminhar, através de canais, água à municípios onde prevalece a seca. Porém, a obra parece interminável, além dos grandes impactos ambientais já causados, que só tendem a aumentar. 
Na teoria, a obra traria resultados benéficos à família que não tem acesso à água. Mesmo que haja impactos, traria o bem de muitas pessoas.
Mas atualmente, esse projeto parece estar trazendo mais malefícios do que benefícios. Muda os cursos de um enorme rio, já não soa como um fato natural. E é claro que essa mudança trará prejuízo à geologia local, a fauna, a flora, a paisagem natural e toda a natureza que envolve a situação.

Laís Azevedo Kühl
Lara Mello Iochins



A transposição do Rio São Francisco gera vários impactos para a população do Nordeste,sendo assim fortemente discutida e levando vários anos par ser finalizada.

Impactos positivos:
·         Gerará empregos,alguns temporários,  no trabalho para a construção dos aquedutos e outras partes da obra, outros permanentes,  como projetos de irrigação, reduzindo assim o êxodo rural.
·         proporcionará maior quantidade de água aumentando a produção de lavouras, agro industrias e carnicultura
·         fornecerá mais água pra população em geral.

Impactos negativos
·          a transposição do Rio São Francisco desalojará varias famílias de suas propriedades
·         grande parte da água será usada para a agricultura (70%), e para usos urbanos- industriais (26%) e para a população em si fica apenas 4%
·         a produção de energia elétrica diminuirá, já que com o desvio a força da água cai, necessitando assim de outras formas de produção de energia elétrica

Esses são só alguns dos pontos que envolve  a obra do Rio São Francisco, pois além de seus benefícios e malefícios há também o grande problema com a demora da obra que já  foi idealizada antes do governo Lula e que já gastou  muitos bilhões de reais, sendo o custo inicial da obra de 8,2 bilhões, sendo que ainda esta longe de acabar.

Lina Luiza     

O Rio São Francisco possui aproximadamente 2830 quilômetros de extensão, sua nascente está localizada na Serra da Canastra MG.
A transposição do Rio irá interferir em seu trajeto, um fato que está gerando discussões. O projeto é um dos que contém maior infraestrutura, que visa a construção de 720  quilômetros que irão transferir de 1 à 3%  das águas para abastecer açudes e rios durantes períodos de seca dos estados de Pernambuco e Paraibá. Estima-se que os gastos seriam de 7 bilhões mas já alcançaram 8,5 bilhões.
O governo afirma que a transposição beneficiará 12 milhões de pessoas, sendo 0,3% da população.
Um dos principais erros da transposição é que afetará o ecossistema no entorno do Rio, prejudicando a fauna e a flora da região, por exemplo. O desmatamento de uma área de 430 hectares, que irá abranger 5% do território.E a conclusão da obra está prevista para 2016.

Maiara Passos e Isabela Bajon



O projeto de transposição de águas do Rio São Francisco prevê atender à agricultura familiar tradicional, ao abastecimento urbano e aos projetos de agricultura irrigados.
Oitenta e seis cidades da bacia do rio receberão água tratada e saneamento básico. A obra prevê a construção de mais 700 quilômetros de canais de concreto em dois grandes eixos ao longo do território de quatro estados para desvios das águas do rio. Ao longo desses quilômetros serão colocadas nove estações de bombeamento.
Essa transposição visa melhorar as condições socioeconômicas e além de possibilitar o desenvolvimento da agroindústria.
Um erro imperdoável é que afetará no ecossistema em torno do rio, prejudicando a fauna e a flora da região, como por exemplo o desmatamento de uma área de 430 hectares. Além disso custará cerca de R$ 8,5 bilhões,  e irá abranger somente 5% do território e 0,3% da população.
Essa obra teve início em 2001 com a conclusão prevista para 2012, mas atrasos mudaram a data que agora está prevista para 2016.

Paula Folle e Guilherme Fortes