A população indígena
brasileira no período da chegada dos portugueses, ao contrário do que se pensa,
não era uma população muito heterogênea. Existia diversidade, porém,
encontravam-se muitas semelhanças dentre os diversos povos. Os índios vivam em
tribos e tinham como líder político e administrativo o cacique. O pajé era o
responsável pela transmissão da cultura e dos conhecimentos da aldeia. O pajé
também cuidava da parte medicinal e religiosa, através de plantas e rituais
religiosos. O primeiro contato dos portugueses com os índios foi em 1500, considerado
um contanto pacífico. Os portugueses estavam chegando em um local desconhecido
por eles, os mesmos não sabiam ao certo o que poderiam encontrar e com o que
poderiam se deparar. O contato dos índios brasileiros com os portugueses foi
extremamente prejudicial para os indígenas. Os mesmos foram enganados,
explorados, escravizados e em muitos casos, foram até massacrados pelos
portugueses. Perderam suas terras e foram forçados a abandonar sua cultura em
favor da Europa. Muitas nações indígenas tentaram enfrentar os portugueses
através de guerras porém, ficaram desfavorecidos por não conter armas de fogos
como os portugueses.
A mão-de-obra escrava indígena foi muito usada na segunda
metade do século XVII, principalmente no Maranhão. Os índios foram usados em
pequenas lavouras e na exploração das ‘’ drogas do sertão’’. Houve
até um mercado de negócios com escravos indígenas. Comerciantes organizavam
expedições de captura indígena para lucrar com a venda destes escravos aos
senhores de engenho.
De
acordo com a Fundação
Nacional do Índio (FUNAI), a atual população indígena do Brasil
é de aproximadamente 818.000 indivíduos, representando 0,4% da população
brasileira. Vivendo em aldeias somam 503.000 indígenas. Há, contudo,
estimativas de que existam 315 mil vivendo fora das terras indígenas, inclusive
em áreas urbanas.
Texto adaptado por
Emanuely Araújo, Genésio Neto e João Lucas
Turma 2º Módulo, curso Técnico em Alimentos
(IFPE, campus Barreiros).
Emanuely Araújo, Genésio Neto e João Lucas
Turma 2º Módulo, curso Técnico em Alimentos
(IFPE, campus Barreiros).
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