terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Apresentação

Apresentamos abaixo diversas resenhas sobre o filme "Doze anos de escravidão", produzidas pelos estudantes da turma 2ºD de Agroindústria, IFPE- Campus Belo Jardim. 
Tais textos se relacionam com o processo escravista dos EUA no século XIX.

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Livro que inspirou o filme (imagem da internet)

12 anos de escravidão-4

Maria Francine   
Sarah Siqueira  

O filme trata de um negro liberto e respeitado como músico que vive no norte dos Estados Unidos com sua família. Em uma época de libertação dos escravos, Solomon nasceu livre, porém, por meio de um golpe dado por seus colegas, foi vendido como escravo para o sul do país. Era o século XIX, quando começou a abolição da escravidão nos países e colônias americanas.  
A obra mostra que no ínicioSolomonao se ver amordaçado como escravo, contou de suas origens, mas ninguém acreditou, pois disseram-lhe que ele se chamava “Platt”, um escravo fugitivo. Ao ser capturado e torturado, Solomon, agora Platt, foi vendido junto com Eliza, uma mulher que ele conheceu no navio que lhes levaram para o Sul.  Comprado por um homem, não tão mal, possamos assim dizer, Platt  começou a trabalhar na lavoura e se destacou, ganhando um violino de seu senhor e o respeito de muitos. Certo dia, um dos funcionários brancos da fazenda, abusando de sua autoridade quis humilhá-lo e assim ele reagiu, o que leva a uma tentativa de enforcamento. Salvando-se por pouco, o seu senhor lhe transferiu de fazenda.  

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Platt, seu primeiro patrão e um funcionário (imagem da internet)
Chegando a fazenda de  Edwin Epps, um homem cruel que tratava seus escravos de maneira sórdida e tinha uma obsessão por Patsey, uma escrava muito prestativa, que lhe rendia muito dinheiro na colheita de algodão, sendo vítima de abusos sexuais por parte de seu senhor. Agora, vendo a diferença de tratamento de sua antiga morada para a atual, Platt se vê em um dilema, ajudar sua amiga ou seguir o seu senhor.  
Desesperado para sair das terras de Epps e conseguir sua liberdade de volta, ele confia a um novo trabalhador branco tudo o que possuía, sendo isso algumas moedas que conseguiu tocando o violino que lhe foi presenteado por seu ex-senhor, em troca de que ele enviasse uma carta a sua família, para que soubessem sua atual condição e lhe resgatasse. Vítima novamente de uma traição e com sua tentativa de fuga delatada, Platt consegue reverter tal situação a seu favor.  
A obsessão de Edwin por Patsey, leva Platt, novamente, a ficar em uma faca de dois gumes e participar diretamente de agressões direcionada a sua amiga.  
Certo dia, um trabalhador e colega de seu senhor começa a defender a liberdade de todos os seres humanos e criticar a forma com que o dono da fazenda trata aqueles que o serve. Esperançoso, Solomon acredita o seu segredo a tal homem e lhe pede ajuda. Comovido pela tão difícil trajetória o homem aceita lhe ajudar e envia a carta. 
Dias depois do envio de sua carta, seus amigos do norte, chegam com os documentos que comprovam sua liberdade, levando-o para sua casa. Há 12 anos sem ver sua família, ele se depara com seus filhos agora crescidos e casados, com uma neta e sua esposa.  
Anos depois, Solomon Northup, publica o seu livro intitulado “12 anos de escravidão”.

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Livro "Doze anos de escravidão"(imagem da internet) 


12 anos de escravidão-3

Lara Rhayssa dos Santos Silva 


O filme começa retratando a vida do Solomon, junto com a sua esposa e seus dois filhos, em uma vida livre, independente. De tal modo que ele foi para um ''jantar de negócios'' e prometeu a sua amada que seria passageiro e rápido, mas não foi bem isso. Solomon ''acorda'', depois de ser sedado, acorrentado em seus braços e pernas; em uma sala escura (senzala). Começa a gritar pelo seu socorro, até que chega um homem para dar a comida, ele revoltado e sem entender pela qual situação estava passando, fica triste e abatido. 
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Solomon e a família (imagem da internet)


Caiu realmente a ficha! Solomon havia sido preso para ser escravizado; durante doze anos. O tempo vai se passando e ele inicialmente se recusa a ser atendido pelo nome o qual deram para eleo que fazia ele sofrer as consequências como ser chicoteado e humilhado. Ele tinha um talento incrível: violinista. 
Seus colegas da escravidão, tentaram fazer com que ele entendesse a situação ou a menos obedecer o que era ordenado, pois era preciso assim proceder para sobreviver. O tempo foi passando e os ''donos'' momentâneos dele conseguiram fazer um bom negócio com o Solomon, pois ele era forte, pele negra, violinista, e muito inteligente e a par de vários assuntos! 
Chegando em uma fazenda, a qual foi vendido para os donos dela, fazia muitas atividades. Nas festas celebradas pela família tocava violino e o dinheiro que gerava conforme ele tocava, era muito pouco, e poderia ficar pra ele mesmo. Com o passar do tempo, após a adaptação de Solomon na fazenda, ele incomodava um dos seus donos, por ser inteligente e controverso, nisso tudo gerou uma briga, a qual o seu ''capataz'' jurou que o mataria e pegaria todo o seu sangue. Mas um dos fazendeiros (o que comprou ele) que admirava muito Solomon, não permitiu que isso acontecesse, pois seria ruim para ambos. Daí então, ele escondeu o escravo pois estava muito ferido devido as chicoteadas que havia levado e rapidamente o vendeu para outro proprietário de fazenda, e impediu que um estrago fosse feito.  
Solomon foi levado rapidamente para o senhor Edwin Epss, que tinha muitos escravos para o cultivo e colheita do algodão. Edwin era muito arrogante e rigoroso com todos os seus escravos até mesmo com sua esposa. O trabalho do algodão na sua fazenda, era visto como de muito valor e lucro, pois ele era ambicioso e todos deveriam colher muito. 
O Edwin fazia como se fosse um levantamento de escravos que colhiam muito algodão, os que não conseguissem a meta, iria para o castigo que ele ordenava. Nessa fazenda tinha uma escrava muito ágil, empenhada, forte, e sábia! O nome dela era: Patsey, ela colhia mais que todos os escravos, homens ou mulheres. 
O seu dono tinha desejos por ela, abusou dela sexualmente e nos trabalhos escravos também. Ela tinha direito de ir uma vez na semana, na casa da dona Harriet (também havia sido escravizada, mas teve suas estratégias e poderes como mulher, o que fez ela se casar com um proprietário de fazenda 
e se libertar do trabalho escravo). Todas as vezes que a Patsey ia até a sua fazenda, ela comentava isso. 
Mas seria diferente no caso dela, pois Edwin não amava nem a si mesmo. E o que todos sentiam por ele era nojo. Sofrimento imenso que despertava nos escravos o desejo de tirar a própria vida, ou pedir que algum outro escravo a tirasse. Isso era o que mais a Patsey pedia para o Solomon, que se recusou. Nesse tempo, aconteceram muitas contendas, crises na fazenda. Com o passar de muito tempo, surge um homem branco na fazenda, que devia cumprir alguma atividade lá, como forma de uma recompensa para suprir algo que havia feito fora.  


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Patsey e Platt (Imagem da internet)
Solomon foi percebendo as atitudes desse homem, e sentiu confiante para o  mandar entregar uma carta de libertação, socorro, e até mesmo assegurar para todos que estava vivo e em troca deu algumas moedas que havia conseguido com o violino. Não foi suficiente! Esse homem contou tudo para o Epps, e ele foi tomar satisfação com Solomon. 
Para não ser castigado, ou até mesmo estragar com o seu plano que um dia daria certo, ele reverteu toda essa história e p anos mais tarde outro homem branco aceitou enviar sua carta para os familiares em Nova York. Carta escrita, carta entregue!  
Logo, num dia normal de trabalho, chega até a fazenda um senhor procurando por Solomon. Sem nenhuma dúvida ele correu até o homem e se identificou, falando seu nome completo, nome da família e toda sua origem e história verdadeira. Assim, foi retirado da fazenda. 
O que parecia impossível, se tornou realidade para ele: sua tão esperada liberdade da qual ele nunca havia perdido a esperança. Ao retornar para sua casa e sua família, ele encontra sua esposa, seus filhos, seu neto e o genro. A felicidade de ambos é imensa, o que só sabia falar me desculpem!  
E abraçou toda sua família.