Reflexões Humanistas
Desejamos constituir um espaço coletivo de discussões na área da educação e das Humanidades. Aqui são publicados trabalhos escolares e artigos de opinião sobre variados assuntos - Geografia, História, Arte, Sociologia, Filosofia, Política, Psicologia, entre outros... - visando divulgar textos e reflexões de interesse em tal amplo campo de estudos.
sexta-feira, 20 de setembro de 2019
A Batalha de Passchendaele-1
O
filme retrata o envolvimento do Canadá na Primeira guerra mundial
aliado à Inglaterra, ou seja, na Tríplice Entente.
A
priori, vale ressaltar que um dos motivos que levaram à guerra foi o
forte sentimento nacionalista adotado pelas potências europeias na
época. Haja vista que nacionalismo é diferente de patriotismo, já
que esse último é amor à pátria e o primeiro aversão ao
estrangeiro, os soldados iam para a guerra com esses sentimentos no
peito, pelo menos de início. Tanto que, David, um garoto asmático
que estava livre do alistamento, faz questão de ir para guerra. Além
disso, outra cena mostra esses sentimentos, quando a população está
reunida e vozes de autoridade pede para os garotos que atendem as
necessidades de alistamento se levantarem e perguntam ''por que não
estão servindo à pátria?''.
A
fase da Primeira guerra mundial retratada no filme é a guerra sem
movimento, mais conhecida como guerra das trincheiras. Trincheiras
são buracos usados como estratégia de guerra onde os soldados
podiam se esconder e atirar sucessivamente, já que esse período
também é marcado pelo desenvolvimento tecnológico e bélico. Assim
que David e o renomado soldado Michael Dunne chegam nas trincheiras,
as mesmas estão alagadas, fato que possibilitava a transmissão de
doenças por ratos e pelos corpos sem vida que se decompunham de
maneira submersa.
Ao
longo da guerra, e do filme, é possível observar a perda da
essência do conflito devido ao desgaste físico e psicológico
apresentado pelos soldados, impulsionado justamente pela escassez de
comida, pela transmissão de doenças e pelo bombardeamento
constante. Tanto que em um trecho do filme o sargento Michael Dunne
diz ''estamos em um matadouro e ninguém sabe o porquê'', dessa
forma, os sentimentos nacionalistas e patriotas foram perdidos, até
por David, pois a única vontade era voltar da guerra com vida. Pois
o filme, que é baseado em fatos reais, apresenta a realidade de que
1 em cada 10 canadenses não voltaram, fato significativo se
considerada as proporções da guerra.
No
fim, o sargento Michael Dunne é um dos que voltam sem vida sendo
enterrado em um cemitério com mais milhares de soldados mortos para
que a Tríplice Entente vença a guerra.
sexta-feira, 13 de setembro de 2019
A Batalha de Passchendaele-2
Maria Ionara
Lima dos Prazeres
Turma: 3ºD
O filme retrata o
cenário da Primeira Guerra Mundial e ao mesmo tempo conta a história
do sargento Michael Dunne (Paul Gross) e de seu belo romance com a
enfermeira Sara (Caroline Dhavernas).
O filme já começa
com o sargento e seus soldados em uma área de combate, onde bombas
estão sendo lançadas, os “inimigos” estão atirando, existem
muitos homens mortos, a cidade e os prédios estão totalmente
destruídos. Após quase ser morto e perder parte da sua equipe, o
sargento é atingido por uma bomba e fica desacordado. Quando ele
acorda, a primeira coisa que ver é a enfermeira Sara e é assim que
começa o grande romance.
Embora esteja
fisicamente bem, o psicológico dele encontra-se abalado após ter
presenciado tantas mortes. Depois que recebe alta no hospital, ocorre
uma audiência e os soldados percebem que ele não pode voltar para
os campos de batalha, então decidem que ele vai ajudar a recrutar
novos soldados. Enquanto preenche as fichas dos jovens que estão se
alistando para servir ele conhece David (Joe Dinicol) e descobre que
ele é o irmão mais novo de Sara. O garoto (David) só estava
querendo servir ao exercito para agradar o pai da garota que ele ama.
Então Michael rejeita a inscrição porque não quer que o rapaz se
machuque e porque ele sofre de asma (pessoas asmáticas não podiam
servir ao exercito devido aos gases que eram liberados contra os
inimigos).
O decorrer do filme
é baseado praticamente no romance entre Michael e Sara.
Chega um momento do
filme em que David consegue se alistar e é mandado para a guerra,
então Michael dá um jeito de ir também apenas para proteger o
garoto. Chegando aos campos de batalha tem-se um cenário assustador,
lá estava chovendo muito, ou seja, o campo e principalmente as
trincheiras estavam totalmente alagados, o que facilitava as chances
de contaminação de doenças entre os soldados, por isso muitos
morriam. Bombas eram lançadas frequentemente e o número de feridos
era absurdo.
Meses depois Sara e
Michael se encontram em um dos campos e ele promete que eles ainda
vão se encontrar e que cuidará do irmão dela.
David tem um surto
e sai correndo durante a guerra e acaba caindo em uma trincheira
inimiga, eles o penduram em um tipo de cruz e permitem que Michael vá
lá buscar ele e o traga de volta. No final, Michael acaba morrendo
devido aos ferimentos, mas ele ainda consegue se despedir da sua
amada Sara e David sobrevive. Por fim o Canadá vence a guerra e
conquista os territórios desejados.
FILME: '' Em 26 de
outubro de 1917 o exercito canadense entrou na batalha de
Passchendaele. Em uma semana tomaram as ruínas da cidade ao custo
de 5.000 vidas. A campanha toda durou 4 meses e fez 600.000 vitimas
dos dois lados. Na primavera seguinte a ofensa inimiga tomou de volta
todo o território conquistado em menos de uma semana.
- Tanto a batalha de
Passchendaele quanto a Primeira Guerra Mundial foram um massacre.
Milhões de famílias foram destruídas, cidades foram devastadas e a
quantidade de feridos foi terrível.
- A Primeira Guerra
Mundial durou 4 anos ( 1914 à 1918), morreram aproximadamente 9
milhões de pessoas.
As situações que
os soldados eram submetidos era simplesmente desumana.
terça-feira, 11 de dezembro de 2018
Apresentação
Apresentamos abaixo diversas resenhas sobre o filme "Doze anos de escravidão", produzidas pelos estudantes da turma 2ºD de Agroindústria, IFPE- Campus Belo Jardim.
Tais textos se relacionam com o processo escravista dos EUA no século XIX.
Tais textos se relacionam com o processo escravista dos EUA no século XIX.
Livro que inspirou o filme (imagem da internet) |
12 anos de escravidão-4
Maria Francine
Sarah Siqueira
O filme trata de um negro liberto e respeitado como músico que vive no norte dos Estados Unidos com sua família. Em uma época de libertação dos escravos, Solomon nasceu livre, porém, por meio de um golpe dado por seus colegas, foi vendido como escravo para o sul do país. Era o século XIX, quando começou a abolição da escravidão nos países e colônias americanas.
A obra mostra que no ínicio, Solomon, ao se ver amordaçado como escravo, contou de suas origens, mas ninguém acreditou, pois disseram-lhe que ele se chamava “Platt”, um escravo fugitivo. Ao ser capturado e torturado, Solomon, agora Platt, foi vendido junto com Eliza, uma mulher que ele conheceu no navio que lhes levaram para o Sul. Comprado por um homem, não tão mal, possamos assim dizer, Platt começou a trabalhar na lavoura e se destacou, ganhando um violino de seu senhor e o respeito de muitos. Certo dia, um dos funcionários brancos da fazenda, abusando de sua autoridade quis humilhá-lo e assim ele reagiu, o que leva a uma tentativa de enforcamento. Salvando-se por pouco, o seu senhor lhe transferiu de fazenda.
Platt, seu primeiro patrão e um funcionário (imagem da internet) |
Chegando a fazenda de Edwin Epps, um homem cruel que tratava seus escravos de maneira sórdida e tinha uma obsessão por Patsey, uma escrava muito prestativa, que lhe rendia muito dinheiro na colheita de algodão, sendo vítima de abusos sexuais por parte de seu senhor. Agora, vendo a diferença de tratamento de sua antiga morada para a atual, Platt se vê em um dilema, ajudar sua amiga ou seguir o seu senhor.
Desesperado para sair das terras de Epps e conseguir sua liberdade de volta, ele confia a um novo trabalhador branco tudo o que possuía, sendo isso algumas moedas que conseguiu tocando o violino que lhe foi presenteado por seu ex-senhor, em troca de que ele enviasse uma carta a sua família, para que soubessem sua atual condição e lhe resgatasse. Vítima novamente de uma traição e com sua tentativa de fuga delatada, Platt consegue reverter tal situação a seu favor.
A obsessão de Edwin por Patsey, leva Platt, novamente, a ficar em uma faca de dois gumes e participar diretamente de agressões direcionada a sua amiga.
Certo dia, um trabalhador e colega de seu senhor começa a defender a liberdade de todos os seres humanos e criticar a forma com que o dono da fazenda trata aqueles que o serve. Esperançoso, Solomon acredita o seu segredo a tal homem e lhe pede ajuda. Comovido pela tão difícil trajetória o homem aceita lhe ajudar e envia a carta.
Dias depois do envio de sua carta, seus amigos do norte, chegam com os documentos que comprovam sua liberdade, levando-o para sua casa. Há 12 anos sem ver sua família, ele se depara com seus filhos agora crescidos e casados, com uma neta e sua esposa.
Anos depois, Solomon Northup, publica o seu livro intitulado “12 anos de escravidão”.
Livro "Doze anos de escravidão"(imagem da internet) |
12 anos de escravidão-3
Lara Rhayssa dos Santos Silva
O filme começa retratando a vida do Solomon, junto com a sua esposa e seus dois filhos, em uma vida livre, independente. De tal modo que ele foi para um ''jantar de negócios'' e prometeu a sua amada que seria passageiro e rápido, mas não foi bem isso. Solomon ''acorda'', depois de ser sedado, acorrentado em seus braços e pernas; em uma sala escura (senzala). Começa a gritar pelo seu socorro, até que chega um homem para dar a comida, ele revoltado e sem entender pela qual situação estava passando, fica triste e abatido.
Solomon e a família (imagem da internet) |
Caiu realmente a ficha! Solomon havia sido preso para ser escravizado; durante doze anos. O tempo vai se passando e ele inicialmente se recusa a ser atendido pelo nome o qual deram para ele, o que fazia ele sofrer as consequências como ser chicoteado e humilhado. Ele tinha um talento incrível: violinista.
Seus colegas da escravidão, tentaram fazer com que ele entendesse a situação ou a menos obedecer o que era ordenado, pois era preciso assim proceder para sobreviver. O tempo foi passando e os ''donos'' momentâneos dele conseguiram fazer um bom negócio com o Solomon, pois ele era forte, pele negra, violinista, e muito inteligente e a par de vários assuntos!
Chegando em uma fazenda, a qual foi vendido para os donos dela, fazia muitas atividades. Nas festas celebradas pela família tocava violino e o dinheiro que gerava conforme ele tocava, era muito pouco, e poderia ficar pra ele mesmo. Com o passar do tempo, após a adaptação de Solomon na fazenda, ele incomodava um dos seus donos, por ser inteligente e controverso, nisso tudo gerou uma briga, a qual o seu ''capataz'' jurou que o mataria e pegaria todo o seu sangue. Mas um dos fazendeiros (o que comprou ele) que admirava muito Solomon, não permitiu que isso acontecesse, pois seria ruim para ambos. Daí então, ele escondeu o escravo pois estava muito ferido devido as chicoteadas que havia levado e rapidamente o vendeu para outro proprietário de fazenda, e impediu que um estrago fosse feito.
Solomon foi levado rapidamente para o senhor Edwin Epss, que tinha muitos escravos para o cultivo e colheita do algodão. Edwin era muito arrogante e rigoroso com todos os seus escravos até mesmo com sua esposa. O trabalho do algodão na sua fazenda, era visto como de muito valor e lucro, pois ele era ambicioso e todos deveriam colher muito.
O Edwin fazia como se fosse um levantamento de escravos que colhiam muito algodão, os que não conseguissem a meta, iria para o castigo que ele ordenava. Nessa fazenda tinha uma escrava muito ágil, empenhada, forte, e sábia! O nome dela era: Patsey, ela colhia mais que todos os escravos, homens ou mulheres.
O seu dono tinha desejos por ela, abusou dela sexualmente e nos trabalhos escravos também. Ela tinha direito de ir uma vez na semana, na casa da dona Harriet (também havia sido escravizada, mas teve suas estratégias e poderes como mulher, o que fez ela se casar com um proprietário de fazenda
e se libertar do trabalho escravo). Todas as vezes que a Patsey ia até a sua fazenda, ela comentava isso.
Mas seria diferente no caso dela, pois Edwin não amava nem a si mesmo. E o que todos sentiam por ele era nojo. Sofrimento imenso que despertava nos escravos o desejo de tirar a própria vida, ou pedir que algum outro escravo a tirasse. Isso era o que mais a Patsey pedia para o Solomon, que se recusou. Nesse tempo, aconteceram muitas contendas, crises na fazenda. Com o passar de muito tempo, surge um homem branco na fazenda, que devia cumprir alguma atividade lá, como forma de uma recompensa para suprir algo que havia feito fora.
Patsey e Platt (Imagem da internet) |
O Solomon foi percebendo as atitudes desse homem, e sentiu confiante para o mandar entregar uma carta de libertação, socorro, e até mesmo assegurar para todos que estava vivo e em troca deu algumas moedas que havia conseguido com o violino. Não foi suficiente! Esse homem contou tudo para o Epps, e ele foi tomar satisfação com Solomon.
Para não ser castigado, ou até mesmo estragar com o seu plano que um dia daria certo, ele reverteu toda essa história e p anos mais tarde outro homem branco aceitou enviar sua carta para os familiares em Nova York. Carta escrita, carta entregue!
Logo, num dia normal de trabalho, chega até a fazenda um senhor procurando por Solomon. Sem nenhuma dúvida ele correu até o homem e se identificou, falando seu nome completo, nome da família e toda sua origem e história verdadeira. Assim, foi retirado da fazenda.
O que parecia impossível, se tornou realidade para ele: sua tão esperada liberdade da qual ele nunca havia perdido a esperança. Ao retornar para sua casa e sua família, ele encontra sua esposa, seus filhos, seu neto e o genro. A felicidade de ambos é imensa, o que só sabia falar “me desculpem”!
E abraçou toda sua família.
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