quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Guerras Médicas

Lucas Mateus
José Mirosmar
Marcelo Lucas


Trata do conflitos entre os antigos gregos e o Império Persa durante o século V a.C. ocorridos na região do Mediterrâneo Oriental, teve início após a cidade de Atenas pedir a ajuda do Império Persa para auxiliar lhes em uma de suas batalhas contra Esparta, porém, Atenas conseguiu vencer sem a ajuda dos Persas, que ainda se deslocavam para o local, e isso fez Atenas cancelar o pedido de ajuda, porém, o orgulhoso rei Dario I exigia que Atenas pagasse a sua dívida e ela não o fez, 1 ano após este acontecimento, o Império Persa invadiu a colônia de Mileto, dando assim o início a primeira guerra médica.

A batalha de Maratona,(490a.C.) os persas invadiram a polis Atenas pela praia, os gregos tinham 10000 soldados, que eram quase todos os atenienses adultos homens, em contraponto, contra 20000 soldados persas, 3000 arqueiros e a Cavalaria, os persas seguiram em direção a batalha, mas foram emboscados pelos gregos, que liderados pelo seu general Milcíades, cercaram os persas em uma formação fechada, impedindo o uso da cavalaria, e assim obtiveram a primeira vitória na guerra médica, e a vergonhosa derrota do Império Persa. Depois da vitória grega na batalha da Maratona, uma trégua de 10 anos permitiu que os atenienses organizassem sua marinha de guerra, Xerxes I (Sucessor de Dario I) estava decidido a continuar a campanha militar frente à Grécia, os persas invadiram a Grécia e mantiveram a rota próxima ao mar, quando chegaram em Termópilas, um estreito desfiladeiro de 15 metros de largura, encontraram-se com a falange de Esparta, uma das mais poderosas forças gregas que comprometeram-se a defender todas as polis gregas e marcharam rumo ao exército persa, e assim deu-se início a segunda guerra médica.

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Figura 1: Batalha de Maratona. (Imagem da internet)
Leônidas, um dos dois reis espartanos, mobilizou sua guarda pessoal de 300 homens, e com o apoio de mais de 6 mil gregos, aguardava os persas num ponto geográfico que lhes dava ampla vantagem. Cerca de 10 mil soldados da Pérsia morreram no primeiro dia de combate, sem causar danos substanciais aos gregos. Até que um traidor grego, Efialtes, ensinou aos persas um caminho através das montanhas que levaria até o outro lado. Informado sobre essa manobra, Leônidas ordenou que a maior parte dos gregos voltasse para um lugar seguro, ficando apenas 2000 soldados, estes que foram todos mortos pelos persas, e esta foi a única derrota da Grécia na guerra médica(480 a.C.).

A batalha de Platéia (479 a.C.) iniciou-se quando Mardônio ordenou o ataque, pois acreditou que uma das falanges gregas estava se retirando, quando na realidade estava somente fazendo uma mudança de posição. Pausânias, militar dos mais brilhantes, comandando o maior contingente militar que a Grécia reuniu em toda sua história, 50 mil soldados, aniquilou os inimigos, levando-os a vitória na batalha final.

Escravidão na Grécia Antiga

Gabriel
Matias

A escravidão foi uma  prática comum na Grécia antiga ao longo da sua história,  ter escravos era sinal de riqueza e poder. Uma pessoa na Grécia se tornava escrava de diversas maneiras: a mais comum era através da captura em guerras, várias cidades gregas transformavam seu prisioneiros em escravos, os quais eram vendidos como objetos para famílias ou produtores rurais. 
Em Esparta, por ser uma cidades voltada para a guerra o número de escravos era bem  elevado. 
Outra forma de escravidão era por dívidas, ou seja quando uma pessoa não pagava o dinheiro que devia  transformava-se em escravo  do credor por um determinado tempo. Em Atenas esse tipo de escravidão foi extinto no século VI a.c.

A mão de obra escrava era a base da economia grega, os escravos era usados principalmente no trabalho pesado, como nos campos, nas minas de minério, na construção civil, nos serviços domésticos, alimentação e até cuidavam dos filhos dos seu proprietários. Isso permitiu que sobrasse muito tempo para o cidadão grego se dedicar às atividades artísticas intelectuais e políticas.

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Figura 1: Mercado de escravos. (Imagem da Internet)

Mitologia Grega

Ana Caroline Vilela Soares,
Caroline Almeida de Freitas e
Djayne Valença Pereira.


 Sendo um conjunto de mitos, lendas e histórias que fazem parte do ilusório da civilização da Grécia Antiga, a mitologia grega exibe inúmeros deuses, lendários heróis e fantásticas criaturas, como ninfas, titãs e centauros, além de possíveis hipóteses para a eclosão da vida e do Universo. Tendo originado-se a partir da união das mitologias dórica e micênica, seu surgimento ocorreu por volta de 700 a. C.

 A mitologia grega é estudada não só pela história, mas também pela filosofia. Pelo fato de prestarem culto a diversos deuses, são considerados politeístas. Nessa mitologia, não existe um livro sagrado, como a Bíblia, o que se tem mais próximo à isso, foram escritos por Hesíodo (Teogonia) e Homero (Ilíada e Odisséia). Para os Gregos, os deuses eram muito símiles aos humanos e descendiam da terra (Gaia) e do céu (Urano). Dentre os deuses, é cabível citar Zeus, que é considerado pai de todos os deuses; Afrodite, deusa do amor e da beleza; Ares, deus da guerra; Poseidon, deus dos mares e Atena, deusa da sabedoria e da guerra justa. O deus dos mares, Poseidon, era filho de Cronos, o deus do tempo, e Réia, deusa da fertilidade. 

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Figura 1: Deuses do Olimpo. (Imagem da Internet)
Poseidon, que era um homem forte e com barbas e que residia no fundo do mar, é sempre representado com seu tridente em mãos ou com um golfinho. Seu poderoso tridente, além de fazer brotar água do solo, poderia causar tremores e maremotos. Na história da Guerra de Troia, Poseidon, juntamente com Apolo, ajudou o rei na construção dos muros da cidade, em troca de uma recompensa. Porém o rei não os recompensou, então Poseidon cheio de ira se vingou de Troia e mandou um monstro que saqueou toda a cidade e ainda ajudou os gregos durante a guerra. Ele sempre esteve muito ligado a cavalos pois era o pai de um cavalo alado gerado por Medusa, o Pégaso.

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Figura 2: Poseidon, deus dos mares. (Imagem da internet)
Além dos deuses aos quais os gregos adoravam, existiam também diversas histórias de heróis que adentravam nas mais incríveis aventuras, como por exemplo a história de Aquiles, o mais forte entre os guerreiros. A história conta que ele era filho de um homem chamado Peleu e da deusa Tétis. Quando Aquiles nasceu, foi mergulhado pela sua mãe em um rio, cujo as águas protegeram todas as partes do seu corpo que foram banhadas. No entanto, como a mãe lhe pegou pelo calcanhar esta parte do seu corpo ficou vulnerável. Morreu no assalto a Troia, trespassado por uma flecha que se cravou no seu calcanhar. 

Merecem destaque também os animais e monstros mitológicos, podemos citar os centauros, criaturas que eram metade homem e metade cavalo; ciclopes, criaturas gigantes que possuíam apenas um olho no meio da testa; o minotauro, metade homem e metade touro que guardava o labirinto de Creta e o pégaso, um cavalo alado. Existem também as criaturas fantásticas, como as ninfas, os titãs e os centauros. Sendo elas as responsáveis por levar a alegria e a felicidade ao povo, as Ninfas são figuras femininas, pertencentes à categoria de espíritos da natureza. Os gregos acreditavam que elas habitavam os lagos, as montanhas, os bosques e os campos. Os titãs (que eram 12 ) na árvore genealógica dos deuses, aparecem como descendentes de Gaia,que representa a terra, e Urano referente ao céu. A nomenclatura feminina é titânide e titã é masculina. Foram eles os ascendentes dos deuses olímpicos dos seres mortais. Seres fantásticos, meio homens, meio cavalos, denominados Centauros, eram criaturas que moravam em regiões próximas às florestas e montanhas. Contiam em si a natureza racional do ser humano, como as paixões inferiores, todavia tinham também as características importantes do cavalo, segundo à mitologia grega. 

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Figura 3: Centauro. (Imagem da internet)

Não podemos deixar de falar das lendas mitológicas, uma bem conhecida é a de Narciso. Dono de uma beleza singular, apaixonou-se por si próprio quando viu sua imagem refletida em uma fonte enquanto bebia água. O final varia, em um deles é contado que Narciso não podendo satisfazer a sua paixão, morreu de desgosto e o seu corpo transformou-se na flor que ficou com o seu nome. Já em outro, ele afogou-se quando, estonteado, tentou tocar em seu reflexo. Medusa, uma das criaturas mais conhecidas da mitologia grega, teve seus belos cabelos transformados em serpentes por Atena, ninguém poderia olhar diretamente em seus olhos, pois imediatamente seria petrificado. Perseu usou o espelho com armadilha e cabeça dela se transformou em pedra, o que ninguém sabia é que Medusa estava grávida de Poseidon, após o seu sangue derramado nasceu o gigante Crisaor e o cavalo Pegasus.

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Figura 4: Medusa, por Leonardo da Vinci. (Imagem da Internet)

Sugestões de leitura:

● Os Deuses do Olimpo.
● Mitologia, Deuses, Heróis e Lendas.

Sugestões de filmes:

● Percy Jackson e o Ladrão de Raios, de 2010. 
● Percy Jackson e o Mar de Monstros, de 2013.
● Troia, de 2004. 
● Fúria de Titãs, de 2010 e 2012. 
● Hércules, de 2014.

Sugestões de jogos:

● God of War 
● Zeus: Master of Olympus

Guerra de Troia

 
Grande Guerra - Gregos vs Troianos


Ellen Raquel S. Braga
Estêvão de Moraes Santos
Maria Clara L. Silva
Rodrigo Dias da Paz Santos


Em algum momento de nossas vidas, já ouvimos falar sobre a grande Guerra de Troia, seja de forma direta ou indireta. Se caso você não ouviu, poderá apreciar esse ato milenar que durou cerca de 10 anos, segundo os historiadores. Essa grande e importante guerra, até os dias de hoje, é lembrada e relembrada de forma magnífica.

Primeiramente, sabemos que foi um conflito bélico (com o uso de armas) entre os Aqueus (um dos povos da Grécia Antiga) e os Troianos, que habitavam uma região da atual Turquia. Durante uma missão diplomática, o príncipe troiano Páris vai até Esparta e lá acaba se apaixonando por Helena, esposa do rei Menelau, e decide raptá-la. Isso o deixou  enfurecido e fez com que ele reunisse um poderoso exército e organizasse uma expedição com mais de mil embarcações, liderados por Agamenon, rei de Micenas e irmão do rei Menelau.

Em 10 anos de guerra, houve várias mortes de soldados, entre eles Heitor e Páris (entres os troianos) e Ajax e Aquiles (entre os gregos), o qual foi atingido em seu ponto mais fraco, o calcanhar, daí o termo “Calcanhar de Aquiles”, muito conhecido e citado quando as pessoas descobrem o ponto fraco das outras (ressalte-se o papel de Aquiles como figura mitológica, semideus na cultura grega). 


Um grande marco da Guerra de Troia, foi o lendário cavalo de Troia. O qual foi uma grande estratégia, elaborada pelo grego Odisseu, utilizada para entrar na cidade, já que ela era cercada de grandes muralhas que a protegiam dos inimigos. Os Gregos fingiram rendição e ofertaram aos Troianos um presente, um grande cavalo de madeira (já que eles eram conhecidos como domadores de cavalos), como símbolo de paz. Os troianos aceitaram e comemoraram o dia todo sua, até então, “vitória”. Ao chegar a madrugada, eles já estavam bêbados e cansados de festejar. Foi aí que, enquanto todos dormiam em Troia, portas se abriram do grande cavalo e de lá saiu um enorme exército de gregos, os quais abriram as portas da cidade para que mais gregos pudessem entrar, assim o fizeram, atacando a cidade de Troia até a sua destruição. 


Figura 1:O Cavalo de Troia foi a artimanha encontrada pelos gregos para vencer a lendária guerra contra os troianos. Cena do Filme Troy.
 
 Durante muitos anos a Guerra de Troia foi cercada de mistérios, que faziam a Guerra ser considerada um fato mitológico, mas o mito se tornou realidade quando essa ideia foi desconstruída, pela descoberta da existência da cidade de Troia (que se encontrava nas redondezas da atual Istambul, na Turquia) e estudo de um sítio arqueológico. Os quais puderam comprovar que não era um mito, como muitos pensavam, e sim um fato histórico da nossa antiguidade, mas que ocorreu por causa de uma disputa por rotas de comércio e não pelo rapto de Helena.

A obra Ilíada, narrada por Homero, conta a história deste lendário conflito e retrata seu retorno à sua terra natal, Ítaca. Homero a escreveu mais de 400 anos depois dos combates, a partir da tradição oral circulante na sociedade em que viveu. Desta forma, muitas pessoas desacreditavam que tal conflito fosse real.

Figura 2:Muralhas da cidade escavada de Troia. (Imagem da Internet)

Figura 3: Sítio Arqueológico de Troia, onde a guerra passou de mito a fato histórico.