O Clero e a política
O clero era constituído por membros da
Igreja Católica. Subdividia-se em:
§ Alto Clero - membros da nobreza feudal (papa, bispo,
abade);
§ Baixo Clero – membros não ligados à
nobreza que provinham do povo (pároco, padre, vigário);
§ Clero Secular – membros em
contato com os fiéis no cotidiano;
§ Clero Regular – membros de
mosteiros, isolados do mundo (beneditinos, franciscanos, dominicanos,
carmelitas e agostinianos).
Não pagavam impostos,
eram os detentores de conhecimento e exigiam dizimo dos camponeses, nobres e
reis.
Além de terem a confiança e o prestígio por parte do povo.
O clero participava de todas as reuniões e parlamentos da época. Mesmo que o Rei e os vassalos decidissem algo eles sempre perguntariam para um membro da Igreja se isto estava certo ou se Deus permitiria tal decisão.
Inquisição
Com a propagação da doutrina cristã crenças e
superstições foram criadas. Segundo alguns padres e bispos elas eram verídicas
e quem praticasse tais coisas seriam declarados hereges por contrariarem dogmas
da Igreja.
Eles levavam pessoas que cometiam tais atos
como, por exemplo, fazer um chá com ervas medicinais (algo considerado
bruxaria) para tribunais da Inquisição, onde as pessoas eram julgadas,
torturadas (imersão em água quente, furar língua, perfurar o corpo com agulhas,
surras, estupros e mutilação) e condenadas, alem de serem obrigadas a
confessarem crimes que nem tinham cometido.
O Tribunal procurava alguns indícios como marcas, verrugas ou sardas pelo corpo que representassem alguma aliança demoníaca.
Essas pessoas, caso continuassem dizendo-se inocentes eram queimadas; caso confessassem eram enforcadas e depois queimadas em praça pública.
A última fogueira foi acesa no ano de 1782, no século XVII na Suíça, onde a caça às bruxas terminou. Já a existência do Tribunal de Inquisição se perdurou até o século XX.
Estima-se que nove milhões
de pessoas foram incriminadas e condenadas à morte, sendo 80% do sexo feminino
e crianças.
Igreja e corrupção
Como a Igreja atuava no campo cultural, social e político, aproveitando-se da alienação do povo conseguia cada vez mais
poder e dinheiro para que os membros mais altos vivessem no luxo.
Era Corrupta, conseguia muito dinheiro com a
venda de indulgencias (é o perdão ao cristão das penas temporais devidas a Deus
pelos pecados cometidos na vida terrena).
A Idade média ficou conhecida por
"Idade das Trevas" pelo povo alienado com medo de Deus e dos pecados,
que foram pregados pela Igreja católica; Foi um período de pouquíssimo
desenvolvimento tanto cultural e social como intelectual, onde toda ou pelo
menos a maioria da população era pobre em todos os sentidos, de fome, de
dinheiro, de cultura e de intelectualidade.
[Uma revisão histórica tem sido feita já a um bom tempo sobre a consideração do período medieval como Idade exclusivamente de trevas, conceito muito forte entre os renascentistas. Os pesquisadores passaram a identificar também elementos de avanço tecnológico e progresso civilizatório (nota do editor)]
Vida nos Castelos
Os senhores feudais moravam em castelos fortificados, erguidos em meio às suas terras. Até o século X eram, geralmente, de madeira. Com o enriquecimento dos senhores feudais, os castelos passam a ser construídos de pedra, formando verdadeiras fortalezas.
Dentro dele viviam, monotonamente, o senhor, sua família, os seus domésticos e, em caso de guerra, todos os vassalos que ali se abrigavam do inimigo comum. O interior do castelo era amplo, mas frio, espartanamente mobiliado, oferecendo pouca comodidade.
As únicas diversões eram, especialmente nos dias chuvosos, os cânticos dos jograis e as graças dos bufões. Em dias de sol, periodicamente, o senhor do castelo saía à caça, ou promovia torneios com cavaleiros vizinhos, disputando alegremente o jogo das armas. O “marquês” — chefe da “marca” – tinha a incumbência principal de defender o feudo de espada em punho.
A população vizinha contribuía para que os castelos fossem construídos assim, pois lhe serviriam de refúgio caso os inimigos da civilização e do cristianismo invadissem a região. Ela se defenderia nele, sob a liderança de belicosos senhores.
Como o castelo medieval era construído com a intenção principal de proteção durante uma guerra, outros elementos eram pensados e elaborados para estes momentos. Muitos possuíam passagens subterrâneas para que, num momento de invasão, seus moradores pudessem fugir.
O castelo era o refúgio dos habitantes do feudo, inclusive os camponeses (servos). No momento da invasão inimiga, todos corriam para buscar abrigo dentro das muralhas do castelo. A ponte levadiça, feita de madeira maciça e ferro, era o único acesso ao castelo e, após todos entrarem, era erguida para impedir a penetração inimiga.
Por dentro, o castelo medieval era frio e rústico, ao contrário do luxo mostrado em muitos filmes sobre a Idade Média. Os cômodos eram enormes e em grande quantidade. O esgoto produzido no castelo era, geralmente, jogado no fosso.
Grande parte destes castelos medievais ainda existe na Europa, porém foram transformados em hotéis, museus ou pontos turísticos. Em cidades do interior da França, Itália, Alemanha, Portugal, Espanha e Inglaterra podem encontrar vários exemplos destes interessantes tipos de construção antiga.
CEEPRO Visconde de São Leopoldo
Nomes: Bárbara Siqueira, Graziela Ramos, William
Machado e Lucas Edvam
Turma 2Ai
Turma 2Ai
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