Placas Tectônicas são
porções da crosta terrestre (litosfera) limitadas por zonas de convergência ou
divergência.
Segundo a Teoria da “Tectônica
da placas”, a litosfera é constituída de placas que se movimentam interagindo
entre si, o que ocasiona uma intensa atividade geológica, resultando em
Terremotos, Maremotos e Vulcôes nos limites das placas.
Atualmente
considera-se a existência de 12 placas principais que podem se subdividir em
placas menores. Elas são : Placa Eurasiática, Placa Indo-Australiana, Placa
Filipina, Placa dos Cocos, Placa do Pacífico, Placa Norte-Americana, Placa
Arábica, Placa de Nazca, Placa Sul-Americana, Placa Africana, Placa Antártica e
Placa Caribeana.
Os movimentos das placas são
devidos às “correntes de
convecção”que ocorrem na astmosfera (camada logo abaixo da
litosfera): as correntes de convecção são causadas pelo movimento ascendente
dos materiais mais quentes do manto (magma)
em direção à litosfera, que, ao chegar à base da litosfera, tende a se
movimentar lateralmente e perder calor por causa da resistência desta e
depois descer novamente dando lugar à mais material aquecido.
No meio dos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico, existem cordilheiras que chegam a
atingir até 4000 mil metros acima do assoalho oceânico chamadas de Cordilheiras
“Meso-oceânicas”. Estas cordilheiras se originam do afastamento
das placas tectônicas nas chamadas “zonas de divergência”. São locais onde as
correntes de convecção atuam em direções contrárias originando rupturas no
assoalho oceânico pelas quais é expelido o magma da astenosfera. Dessa forma,
ao esfriar, o magma (ou lava basáltica) causa a renovação do assoalho oceânico.
Outro tipo de movimento das placas tectônicas acontece nas
chamadas “zonas de convergência” onde as placas se movimentam uma em direção à
outra. Nesse caso, pode acontecer de uma placa afundar por sob a outra nas “zonas de subducção”. Isso acontece entre uma
placa oceânica e uma placa continental porque a placa oceânica tende a ser mais
densa que a placa continental o que faz com que ela seja “engolida” por esta
última.
Um exemplo é a zona de subducção da Placa de Nazca em colisão com a
Placa continental Sul-Americana e responsável pela formação da Cordilheira
Andina.
Quando o movimento de convergência ocorre entre duas placas
continentais, ou seja, de igual densidade, ocorre o soerguimento de cadeias
montanhosas como o Himalaia, por exemplo, que está na zona de convergência das
placas continentais Euroasiática e Arábica.
.
PRINCIPAIS
PLACAS TECTÔNICAS:
PLACA DO PACÍFICO
A maior placa oceânica - são cerca
de 70 milhões de quilômetros quadrados - está em constante renovação na região
do Havaí, onde o magma sobe e cria ilhas vulcânicas. No encontro com a placa
das Filipinas, a placa afunda em uma região conhecida como fossa das Marianas,
onde o oceano atinge sua profundidade máxima: 11 034 metros
PLACA DE NAZCA
A cada ano, essa placa de 10
milhões de quilômetros quadrados no leste do oceano Pacífico fica 10 centímetros menor
pelas trombadas com a placa sul-americana. Esta, por ser mais leve, desliza por
cima da placa de Nazca, gerando vulcões e elevando mais as montanhas dos Andes
PLACA SUL-AMERICANA
Como o Brasil está bem no meio
desse bloco de 32 milhões de quilômetros quadrados, sente pouco os efeitos de
terremotos e vulcões. No centro do continente, a placa mede 200 quilômetros de
espessura. Na borda com a placa da África, os terrenos mais jovens não passam
de 15 quilômetros
PLACA DA AMÉRICA DO NORTE E DO CARIBE
Com 70 milhões de quilômetros
quadrados, engloba toda a América do Norte e Central. O deslocamento horizontal
em relação à placa do Pacífico cria uma fronteira turbulenta: em um dos
limites, na Califórnia, está a falha de San Andreas, famosa pelos terremotos
arrasadores
PLACA DA ÁFRICA
No meio do Atlântico, uma falha
submersa abre caminho para o magma do manto inferior, fazendo com que esse
bloco se afaste progressivamente da placa sul-americana - com quem formava um
continente único há 135 milhões de anos - e cresça de tamanho. A tendência é
passar os 65 milhões de quilômetros quadrados atuais.
PLACA DA ANTÁRTIDA
A parte leste da placa, que há 200
milhões de anos estava junto de Austrália, África e Índia, chocou-se com pelo
menos cinco placas menores que formavam o lado oeste. O resultado é um bloco
que dá suporte à Antártida e a uma parte do Atlântico Sul, em um total de 25
milhões de quilômetros quadrados.
PLACA INDO-AUSTRALIANA
O bloco de 45 milhões de
quilômetros quadrados que sustenta a Índia, a Austrália, a Nova Zelândia e a
maior parte do oceano Índico ruma velozmente para o norte. Além do
subcontinente indiano se chocar com a Ásia, a borda nordeste bate na placa das
Filipinas, criando novas ilhas na região turbulenta
PLACA EUROASIÁTICA OCIDENTAL
Sustenta a Europa, parte da Ásia,
do Atlântico Norte e do mar Mediterrâneo. Na trombada com a placa
indo-australiana, nasceu o conjunto de montanhas do Himalaia, no sul da Ásia,
onde há mais de 100 montanhas com altitudes superiores a 7 mil metros. Sua área
total é de 60 milhões de quilômetros quadrados
PLACA EUROASIÁTICA ORIENTAL
Em seu movimento para o leste,
esse bloco de 40 milhões de quilômetros quadrados choca-se contra a placa das
Filipinas e com a do Pacífico, na região onde fica o Japão. O encontro triplo é
tumultuado e dá origem a uma das áreas do globo com maior índice de terremotos
e vulcões
PLACA DAS FILIPINAS
Essa pequena placa de apenas 7
milhões de quilômetros quadrados concentra em seus limites quase a metade dos
vulcões ativos do planeta. Colisões com a placa euroasiática oriental causam
terremotos e erupções destruidoras, como a do monte Pinatubo, em 1991,
considerada uma das mais violentas dos últimos 50 anos.
Estrutura
interna da Terra
A estrutura
interna da Terra é representada em modelos que se baseiam em dois critérios
diferentes: a composição química e as propriedades físicas. No modelo as
estrutura interna da Terra segundo a sua composição química, são consideradas
três unidades estruturais concêntricas – crosta, manto e núcleo.
A crosta é a camada mais
rochosa mais superficial da Terra, com espessura que vai de 0 a 40 km de profundidade. É
composta por cerca de 70% de oxigênio e silício. A crosta possui densidade
entre 2,7 g/cm³ e 2,9 g/cm³. Essa é a densidade média dos minerais que e rocha
que compõem grande parte da crosta terrestre.
Nas regiões montanhosas a crosta pode alcançar 65 km de espessura.
A Crosta pode ser subdividida em: Crosta
Continental: Menos densa e geologicamente mais antiga e complexa, normalmente
apresenta uma camada superior formada por rochas graníticas e uma inferior de
rochas basálticas, e Crosta Oceânica: Comparativamente mais densa e mais jovem
que a continental, sendo normalmente é formada por uma camada homogênea de
rochas basálticas.
O Manto está
localizado abaixo da crosta, representando cerca de 83% do volume da Terra, com
uma profundidade de 2900 km
e pode ser dividido em manto superior e manto inferior. Encontra-se separando o
núcleo pela descontinuidade de Gutenberg. O manto é composto por rochas com
densidade intermediária, predominando os compostos de oxigênio e magnésio,
ferro e silício.
O núcleo é a parte central da
Terra, sendo formado por predominante por ferro e níquel. O núcleo externo é
líquido e inicia-se numa profundidade de cerca de 2900 km. O núcleo interno é
sólido e entende-se a partir de 5150
km até o centro da Terra, a cerca de 6400 km.
A energia mantida nas camadas
mais internas provoca uma série de modificações na superfícies terrestres.
Alguns fenômenos naturais são “manifestações” dessa “energia presa” no interior
da Terra, quando “libera” gera terremotos e vulcanismo. Essa mesma energia é
capaz de mover grandes camadas de crosta terrestre, a qual se encontra fracionada
em extensas placas tectônicas.
O globo terrestre é constituído
por quatro regiões, sendo: litosfera, astenosfera, mesosfera e endosfera.
A litosfera, é uma zona sólida
e rígida, compreende a crosta e a parte mais externa do manto superior.
A astenosfera, uma zona de
baixa rigidez e de comportamento plástico, situa-se desde a base da litosfera
até à profundidade de 350 km.
A mesosfera, uma zona rígida
estende-se desde a base da astenosfera até à fronteira do manto com o núcleo.
A endosfera pode ser dividida
em duas regiões: a endosfera externa, líquida, e a endosfera interna, sólida.
Terremoto
Um
terremoto é um fenômeno de choque repentino e passando a crosta causada
pela libertação de energia armazenada na forma de ondas sísmicas . Os
mais comuns são causados pela ruptura de falhas geologia. Elas também
podem ocorrer por outras razões, por exemplo, o atrito na orla das
placas tectônicas, processos vulcânicas ou mesmo ser produzidas pelo
homem, quando testando detonações nucleares subterrâneos.O ponto de
origem de um terremoto é chamada de hipocentro . O epicentro é o ponto
na superfície da Terra diretamente acima do hipocentro. Dependendo de
sua intensidade e origem, um terremoto pode causar mudanças na crosta
terrestre, deslizamentos de terra, tsunamis ou atividade vulcânica. Para
a medição da energia liberada por um terremoto são utilizadas
diferentes escalas entre a escala Richter é a mais conhecida e utilizada
nos meios de comunicação.
Causas
A causa dos terremotos está liberando energia a partir da crosta terrestre, como resultado de atividades acumuladas vulcânicas e estruturas tectônicas, que são principalmente nas bordas da placa .Embora a atividade tectônica e vulcânica são as principais causas terremotos gerados são outros fatores que podem originar-los:
-
Sedimentos rockfalls acumulação nas encostas das montanhas, cavernas
colapso. - Aterações ao regime de fluxo .
- Variações bruscas de pressão
atmosférica por ciclones .
- Esses
fenômenos geram eventos de baixa magnitude, que geralmente caem na faixa
de micros tremores detectáveis apenas por sismógrafos .
Locais
Sismos
Tectónico ocorrem frequentemente em áreas em que a concentração de
forças geradas pelos limites das placas de dar origem a movimentos de
ajuste no interior e sobre a superfície da Terra . Por esta razão, os
terremotos de origem tectônica estão intimamente relacionados com a
formação de falhas . Comumente ocorrem no final de um ciclo de sísmica:
período durante o qual se acumula no interior da estirpe Terra viria a
ser lançado de repente. Esta libertação corresponde ao sismo, após o
qual a estirpe começa a acumular-se novamente.O ponto dentro da Terra
onde o terremoto se origina é chamado de foco sísmico ou hipocentro. O
ponto da superfície que está diretamente em hipocentro vertical, que,
assim, é afetada pela primeira agitar chamado epicentro.
10 maiores terremotos da história recente
Magnitude Lugar Ano
9,5 Valdivia , Chile 1960
9.3 Aceh , Indonésia 2004
9.2 Prince William Sound , Alasca , EUA 1964
9 Kamchatka , Rússia 1952
9 Prefeitura de Miyagi , Japão 2011
9 Arica , Antes Peru , agora Chile 1868
9 Michoacan , México 1858
9 Lisboa , Portugal 1755
8,9 Aceh , Indonésia 2012
8.8 Cobquecura , Chile 2010
Efeitos de terremotos
Os efeitos de um sismo pode ser uma ou mais das quais são descritas abaixo.
Movimento e ruptura do solo:
Movimento
e ruptura terreno são os principais efeitos de um terremoto sobre a
superfície da Terra, devido à fricção das placas tectônicas, causando
danos a edifícios ou estruturas que são rígidas na área afetada pelo
terremoto. Danos em edifícios depende: a) a intensidade de movimento, b)
a distância entre a estrutura e o epicentro c) geológico e
geomorfológico melhor permitir a propagação de ondas.
Deslizamentos de terra e deslizamentos de terra:
Terremotos,
tempestades , atividade vulcânica, maremotos e fogo pode levar à
instabilidade nas bordas de morros e outras elevações do terreno,
causando mudanças na terra.
Fogo:
O fogo pode ser
causado por uma falha de energia posteriormente danificar o gás nas
grandes cidades. Um caso de destaque deste tipo de evento é o terremoto
de 1906 em San Francisco , onde os fogos causaram mais mortes do que o
terremoto.
Liquefação do solo:
A liquefacção ocorre
quando, por causa do movimento, o material saturado de água, tais como
areia, perde temporariamente a sua coesão e as mudanças de sólido para
líquido. Este fenômeno pode levar ao colapso de estruturas rígidas, como
prédios e pontes.
Tsunami ou Maremoto
Um
tsunami ou maremoto é uma série de ondas de água causada pelo
deslocamento de um grande volume de um corpo de água, como um oceano ou
um grande lago. Tsunamis são uma ocorrência frequente no Oceano
Pacífico; aproximadamente 195 eventos desse tipo foram registrados.1
Devido aos imensos volumes de água e energia envolvidos, tsunamis podem
devastar regiões costeiras.Sismos, erupções vulcânicas e outras
explosões submarinas (detonações de artefatos nucleares no mar),
deslizamentos de terra e outros movimentos de massa, impactos, e outros
distúrbios acima ou abaixo da água têm o potencial para gerar um
tsunami.O historiador grego Tucídides foi o primeiro a relacionar
tsunami a sismos submarinos,2 3 mas a compreensão da natureza do tsunami
permaneceu escassa até o século XX e ainda é objeto de pesquisa. Muitos
textos antigos geológicos, geográficos e oceanográficos referem-se a
tsunamis como "ondas sísmicas do mar".Algumas condições meteorológicas,
tais como depressões profundas que provocam ciclones tropicais, pode
gerar uma tempestade, chamada meteotsunami, o que pode elevar as marés a
vários metros acima do nível normal. O deslocamento vem da baixa
pressão atmosférica no centro da depressão. Essas tempestades atingem a
costa, o que pode assemelhar-se (embora não o são) a tsunamis, inundando
vastas áreas de terra. Uma onda desse tipo inundou a Birmânia
(Myanmar), em maio de 2008.
CEEPRO Visconde de São Leopoldo
Turma : 1AI2
Alunos
João Vitor Viegas da Silva, Bruna Lopes e Lucas Assmann Rambo
POMPILIO ROCHA & GUSTAVO OLIVEIRA
Mirela S. Garcia e Tamiris Q. Garcia e Daniela Santos.
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