Resenha
Sobre o relato de Marcos
Alvito em "O Batuque apimentado", vemos uma fração da história do
Brasil contada do ponto de vista musical dos
negros em nosso país na antiga república.
Primeiramente se nota que
o fim da escravidão não facilitou a vida dos afro descentes, o preconceito
ainda muito presente na época os oprimia. Em suas festas, então, eles buscavam
a sua verdadeira liberdade e delas surgiam suas músicas e melodias, estas que
até nossos dias são reproduzidas e nos passam uma história que por sorte não se
perdeu no tempo. Histórias tristes,algumas vezes amorosas, mas sempre com um
certo humor.
Se
tratando do lado preconceituoso os versos "Baranco dize quando more
Jesucrisso que levou, E pretinho quando more Foi cachaça que matou"
deixa claro como o negro era tratado, eram vistos com individuos “vadios” que
não acrescentavam em nada à sociedade.
Um
ponto muito importante a ser citado, versa sobre as proibições a respeito dos
cultos e danças tipicas vindas da África que nosso negros adotavam. Estes
deveriam ser realizados nas escondidas, pois a Guarda Real da Polícia via como
um crime sendo praticado. Nestes casos que a música se fazia tão presente na
forma de protesto as batucadas também relatam as punições que sofriam.
As
músicas também relatam o pensamento dos negros sobre os brancos quererem tudo
ao seu poder, na maioria dos casos se tratando dos negros, até suas mulheres. “Eu fui na cozinha pra ver uma cebola, O branco com ciúme de uma tal criola”.
Isto
mostra as disputas que existiam, e de certa forma nos faz imaginar os abusos
frequentes que ocorrriam. Fica claro que a música foi a forma de expressão
utilizada pela minoria brasileira na época e nela os negros puderam nos contar
suas dores e alegrias, que mesmo correndo contra o vento encontravam formas de
se unirem, para que hoje possamos ver e estudar sobre esta parte da nossa
história brasileira.
Esta
parte é de tamanha importancia, que prova que a ancessão de nosso país também
teve a ajuda das minorias.
Autoras: Talita de Brida e
Mariana Viegas
O Batuque
O texto é todo baseado no samba, onde era a maneira dos negros criticarem
a república, naquele momento do século XX no qual fazia pouco tempo que os
escravos foram libertados. Havia grandes preconceitos, desigualdades e
discriminação.
Há trechos da música onde o Pai João comenta que na terra dele onde ele
vinha, era chamado de capitão e aqui é Pai João, mostrando que no Brasil o
negro não é valorizado.
Com a libertação dos escravos houve uma acumulação de negros e pobres
denominada atualmente de favela. A policia não tinha uma boa impressão deste
local achando que a maioria das pessoas que moravam lá eram ladrões ou pessoas
de má índole, prendendo essas pessoas sem nem dar a oportunidade de defesa.
O preconceito era tão elevado que num trecho da música é relatado que o
branco morria sendo buscado por Deus e o negro morria pois bebeu demais,
sendo que já ocorreu a libertação dos escravos, porém o preconceito e a
desumanidade continuou por um tempo muito maior, até hoje as autoridades estão
iniciando a interação dos negros e índios nas faculdades.
Nos anos iniciais da republica havia mais homens do que mulheres o que
gerava brigas amorosas entre os homens. O branco ainda era muito mais
respeitado do que os negros, criando injustiças. As pessoas que participavam
dos candomblés e sambas eram perseguidos e presos, pois as autoridades não
concordavam com este costume. Atualmente ainda há preconceitos no
Brasil, porem na constituição está declarado que todos somos iguais perante a
lei, cabe ser apenas aplicada no dia-a-dia. Aos poucos está sumindo os rastros
que a escravidão deixou.
João da Baiana utilizou seus sambas para mostrar como era difícil a vida
dos pobres e negros, criticando totalmente como a república era cruel.
Autora: Daniele De Meneghi
Marques
Batuque
apimentado e cultura da primeira República
Neste
texto vimos que os escravos não tinham vez para nada, eram apenas escravos como
na musica composta por João da Baiana. O tema era lançado na roda e cada um
fazia seu comentário ou jogava uma provocação, mas como eram negros não tinham
nem o direito de dançarem pois os brancos achavam que as danças, eram sinônimo
de brigas.
Naquela
época em que João
da Baiana nasceu os direitos dos negros tinham mudado eles não eram mais
escravos no Brasil.
Muitos
escravos aqui, em seu passado quando viviam na África eram importantes e
dignos, mas quando se mudaram para o Brasil viram que era um lugar, terra de
brancos e que se transformaram em escravos como na musica: “ Quando iô tava na
minha tera, Iô chamava capitão, chega na terra dim branco, Iô me chama- Pai
Jõao “.
Ficamos tristes em saber
que naquela época os negros que inventassem de dançar ou cantar eram
perseguidos e logo após presos.
As
mulheres na época eram muito cobiçadas pois eram em menor quantidade do que os
homens e por isso muitas brigas eram começadas também por elas que não podiam
fazer nada e se por acaso uma mulher negra engravidasse o bebê era retirado
delas por serem escravas.
E
percebemos que isso é um assunto que ainda hoje em dia existe muito, “o
racismo” mesmo estando no século XXI as pessoas ainda não perceberam que nós
somos todos iguais e que dentro de nós temos as mesmas coisas só o que muda é a
nossa cor.
O
racismo e algo que não leva as pessoas a lugar algum.
Autoras:
Monique e Bianca de Quadro
Resenha
O
texto “Batuque Apimentado” de Marcos Alvito, fala dos movimentos do samba no
Brasil refere-se a muitos protestos ocorridos através da musica negra (o
samba).
Batuque
na cozinha foi composto por João da Baiana (1887-1974) em 1917 e só gravado em
1968. Nesta musica o autor refere-se ao preconceito racial que os negros
sofriam por serem descendentes de escravos. Segundo a tradição da época, as músicas
afro-brasileiras continham somente um único refrão, com os participantes da
roda na mesa acrescentando novas frases, o tema era proposto pela roda mas
sempre fazendo provocações ou acusações ao racismo.
O tema de injustiça era
muito comum nas músicas afro, vendo os versos acima vemos que brancos e os
negros eram tratados de formas diferentes até depois de morto. O batuque era
muito cantado nas festas e manifestações afro-descendentes, e era tido como
sinônimo (pelas autoridades brasileiras
,e brancas) de desordem, briga, e
talvez mortes.
A
música se refere ao grande preconceito racial que ainda existe no Brasil, hoje
não é mais o samba que faz esse papel, hoje se protesta através de cartazes,
hip hop, grafites e muitos outros movimentos como o street dance ou break, são
ritmos totalmente diferentes e coisas totalmente opostas, mas todas com o mesmo
objetivo: terminar com a discriminação e o racismo social no Brasil.
Autores:
Tobias Rocha e Lucas Manuel da Silva.
Batuque Apimentado
Durante o período colonial no Brasil, muitos
negros eram discriminados e explorados
pelo seu trabalho. Sendo assim eles ficavam revoltados com suas situações de
escravidão nas senzalas mantinham suas manifestações através de dança
(capoeira), batuque e canções, onde eles se comunicavam através disso.
Mas era nos quilombos que eles podiam mesmo viver
como sua cultura africana que eram comunidades onde escravos fugidos viviam
escondidos no meio da mata, plantando e produzindo em comunidades.
Através do batuque que é uma dança de origem
africana com instrumentos que começava em rodas o tema era lançado e assim
começavam expor todos seus sentimentos e revoltas.
Mesmo depois de tempos da escravatura continua até
os dias de hoje a religião que passa de geração em geração, nas letras das músicas
fala sobre criticas sociais e a injustiça como o tratamento dos brancos aos
negros e a sua diferença como racismo que nos dias de hoje ainda existe e
naquela época era muito pior.
Também as autoridades encaravam como sinônimo de
briga e desordem e crime o ato do batuque. Um exemplo de canção de samba que
falava criticas ao regime republicano que perseguiam a população negra a musica
‘Batuque na Cozinha’ do compositor João da Baiana era cantada em rodas de samba
falando das injustiças que eles passavam, João era neto de escravos e por isso lutava pela causa.
Enfim, através da musica e seus sambas usavam
esses meios de expressão da resistência escrava e negra no Brasil, sendo assim
uma forma de protesto e de alguma forma de liberdade para eles. Eu acho que
eles eram muitos desrespeitados e todas as pessoas merecem respeito e a forma
que eles acharam para protestar contra tudo e todos foi digna, pois o que eles
passaram era desumano e mereciam uma sociedade baseada no respeito como todo
cidadão.
Autoras: Joice Aline de Jesus da Silva e Maick
Batuque Apimentado
O Samba hoje é uma cultura brasileira que é lembrada em
todos os países, caracteriza a alegria de viver de nosso povo. Esse ritmo foi a
marca de luta de um povo que sofreu e viveu em opressão por muitos anos sua cultura era arrancada e tornada crime. Mas a luta foi
grande através de resistência, e muitos mortos que morreram em nome desta causa
foram eternizados como heróis nas letras do nosso samba. O samba tem influência
das religiões de raiz africana que eram
as crenças dos negros da época da escravatura.
Do batuque do tambor da terreira surge esse ritmo fascinante e hoje dançado em muitos países e assim a cultura de
heróis negros que marcaram a época de transição para a Republica nunca morre e embala a alegria de várias
gerações.
Autora: Vanessa Gurgel
Batuque Apimentado
Durante o texto Batuque Apimentado, é relatado um samba que é denominado como "Batuque na cozinha". Nele mostra as críticas sofridas pelos negros nos primeiros anos da República e de algum modo esta música tenta defender os direitos dos negros, mostrando como o regime republicano perseguia os afro-brasileiros.
Na música os temas eram improvisados, onde cada um ia expondo seu comentário ou fazendo uma provocação. O compositor João da Baiana, que compôs a música, teve diversas inspirações para escrevê-la. Seus avós haviam sido escravos e eram capazes de falar sobre acontecimentos daquela época em festas frequentadas por ele na infância, que agregaram significativamente em sua composição.
A letra da música revela a injustiça que era presente em 1917, como os escravos sofriam pela discriminação, e o quão dura
era sua vida e difícil de lidar.
Após a abolição pouca coisa mudou, a vida ainda era difícil para eles e os brasileiros não se preocuparam em lhes oferecer uma vida melhor. Não foram integrados devidamente ao mercado de trabalho assalariado. Muitos continuaram com o preconceito, dificultando as condições de vida necessárias, como moradia e educação. Apesar de ser desprezado o mulato mantém a honra e reputação.
Durante o texto Batuque Apimentado, é relatado um samba que é denominado como "Batuque na cozinha". Nele mostra as críticas sofridas pelos negros nos primeiros anos da República e de algum modo esta música tenta defender os direitos dos negros, mostrando como o regime republicano perseguia os afro-brasileiros.
Na música os temas eram improvisados, onde cada um ia expondo seu comentário ou fazendo uma provocação. O compositor João da Baiana, que compôs a música, teve diversas inspirações para escrevê-la. Seus avós haviam sido escravos e eram capazes de falar sobre acontecimentos daquela época em festas frequentadas por ele na infância, que agregaram significativamente em sua composição.
A letra da música revela a injustiça que era presente em 1917, como os escravos sofriam pela discriminação, e o quão dura
era sua vida e difícil de lidar.
Após a abolição pouca coisa mudou, a vida ainda era difícil para eles e os brasileiros não se preocuparam em lhes oferecer uma vida melhor. Não foram integrados devidamente ao mercado de trabalho assalariado. Muitos continuaram com o preconceito, dificultando as condições de vida necessárias, como moradia e educação. Apesar de ser desprezado o mulato mantém a honra e reputação.
Nosso território era conhecido como "terra de
homem branco" e portanto praticava o preconceito racial.
O batuque era encarado como sinônimo de briga e desordem pelas autoridades brasileiras.
O batuque era encarado como sinônimo de briga e desordem pelas autoridades brasileiras.
Autora:
Juliana
Interpretação
da letra "Batuque Apimentado"
Essa
interpretação da letra, que na verdade é um discurso as avessas contra a
injustiça e o preconceito existido, não só das autoridades mas também da
sociedade naquela época contra afro-brasileiros, diz que, João da Baiana neto
de escravos, batia pandeiro contra a republica, ou seja, criticava a perseguição que o regime republicano tinha
contra a população afro-brasileira do
Rio de janeiro, onde morava.
As
injustiças cometidas pelos brancos, que eram descritas nos versos do samba eram: as diferenças de tratamento
entre eles até depois da morte, os abusos dos brancos com as mulheres negras,
os conflitos gerados pelos abusos geravam a prisão, em geral de mais negros do
que brancos.
O
que dá para perceber no texto e no samba, é que mesmo após a abolição da
escravatura os preconceitos e injustiças cometidas contra os negros continuavam
a acontecer, e esses sambas de João da Baiana eram um meio de se expressar e
reagir contra essas perseguições, por isso mesmo, quando cantada pelos
afro-brasileiros eles podiam acrescentar a letra suas reclamações a tradição da
sociedade.
Resenha batuque apimentado
Bom o texto em si, cita uma
critica feita por João da Baiana, ele relata que após a abolição pouca coisa
mudou, pois o preconceito racial no Brasil naquela época e nos dias atuais continua
fortemente.
Ele compôs a musica batuque
apimentado em 1917 e só gravou em 1968, e provavelmente, acompanhou os versos
batucando numa mesa ou remexendo as cadeiras. Mas por trás do ritmo contagiante
há palavras que dizem mais do que aparentam. Com suas composições, o músico
carioca também expressou sua critica a sociedade brasileira daquela época. O
batuque era encarado pelas autoridades da sociedade como sinônimo de briga ou
desordem e crime. Ele criticava a sociedade, pois os brancos tinham inveja dos
mulatos e dos negros. Para aqueles, os negros eram a base inferior da sociedade
e não prestavam. Assim, eram descriminados por muitos.
Por mais que os negros tenham
abolido a escravidão, eles continuaram sendo sujos, e não prestando na visão
média da população daquela época. Imediatamente entra em cena a policia da
guarda real, perseguia os pobres, principalmente os de pele mais escura culpados
ate que provassem o contrário. De 1810 a 1821, foram presas e encarceradas mais
de 4776 pessoas das quais 99,6% eram negros. Desse percentual, 79,8% eram
escravos e 18,8% eram libertos.
Essa interpretação da letra,
Batuque na cozinha, acaba revelando um discurso contra a injustiça, disfarçada
em uma bem-humorada crônica do cotidiano das classes populares. Ao levar a
serio as letras dessas composições descortinamos uma tradição oral secular que
ainda e mantida para dar conta dos novos desafios enfrentados pela população
negra e pobre do nosso país.
Análise da reportagem “Batuque apimentado”
A reportagem mostra como era na época do regime republicano, muitos
negros como João da Baiana se expressavam através da musica e a usavam para
fazer criticas a sociedade branca. Na época esse tipo de manifestações
afro-brasileiras eram encaradas como sinônimo de brigas, desordem e crime.
Essa
perseguição sofrida no século XX contra os costumes africanos tinha raízes no
passado escravista. Os negros eram muito injustiçados pelos brancos, eles
queriam tudo de bom e melhor para si e para o negro deixavam somente os restos.
Até a policia desde sua criação perseguia principalmente os pobres e
negros. Por isso a musica tinha um
significado tão importante e bem mais profundo do que parece ter a primeira
vista as apalavras ditas em forma de musica diziam mais do que aparentavam.
Alguns trechos de musicas mostram também que pouco coisa havia mudado após a
abolição da escravatura.
Pode-se dizer que a única alternativa que os negros
tinham era usar a sua tradição para enfrentar seus desafios eles usavam a
musica para fazer pesadas criticas a perseguição que o regime republicano tinha
contra a população afro-brasileira. Por tanto com essa reportagem conseguimos
notar que os republicanos tinham a ideia de liberdade, porem, isso não se
aplicou a população negra, pois apesar da abolição, não houve atitude alguma que
os favorecesse.
Um dos melhores modos que os negros encontraram para se
expressar foi a musica e suas tradições.
Autores: CAROLINA SCOPEL E JONATHAN GONÇALVES
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