sábado, 4 de maio de 2013

BATUQUE APIMENTADO



Resenha
Sobre o relato de Marcos Alvito em "O Batuque apimentado", vemos uma fração da história do Brasil contada do ponto de vista musical dos  negros em nosso país na antiga república.
Primeiramente se nota que o fim da escravidão não facilitou a vida dos afro descentes, o preconceito ainda muito presente na época os oprimia. Em suas festas, então, eles buscavam a sua verdadeira liberdade e delas surgiam suas músicas e melodias, estas que até nossos dias são reproduzidas e nos passam uma história que por sorte não se perdeu no tempo. Histórias tristes,algumas vezes amorosas, mas sempre com um certo humor.
Se tratando do lado preconceituoso os versos "Baranco dize quando more Jesucrisso que levou, E pretinho quando more Foi cachaça que matou" deixa claro como o negro era tratado, eram vistos com individuos “vadios” que não acrescentavam em nada à sociedade.
           
Um ponto muito importante a ser citado, versa sobre as proibições a respeito dos cultos e danças tipicas vindas da África que nosso negros adotavam. Estes deveriam ser realizados nas escondidas, pois a Guarda Real da Polícia via como um crime sendo praticado. Nestes casos que a música se fazia tão presente na forma de protesto as batucadas também relatam as punições  que sofriam.
           
As músicas também relatam o pensamento dos negros sobre os brancos quererem tudo ao seu poder, na maioria dos casos se tratando dos negros, até suas mulheres. “Eu fui na cozinha pra ver uma cebola, O branco com ciúme de uma tal criola”.
Isto mostra as disputas que existiam, e de certa forma nos faz imaginar os abusos frequentes que ocorrriam. Fica claro que a música foi a forma de expressão utilizada pela minoria brasileira na época e nela os negros puderam nos contar suas dores e alegrias, que mesmo correndo contra o vento encontravam formas de se unirem, para que hoje possamos ver e estudar sobre esta parte da nossa história brasileira.
Esta parte é de tamanha importancia, que prova que a ancessão de nosso país também teve a ajuda das minorias.

Autoras: Talita de Brida e Mariana Viegas

  
O Batuque

O texto é todo baseado no samba, onde era a maneira dos negros criticarem a república, naquele momento do século XX no qual fazia pouco tempo que os escravos foram libertados. Havia grandes preconceitos, desigualdades e discriminação.
Há trechos da música onde o Pai João comenta que na terra dele onde ele vinha, era chamado de capitão e aqui é Pai João, mostrando que no Brasil o negro não é valorizado.
Com a libertação dos escravos houve uma acumulação de negros e pobres denominada atualmente de favela. A policia não tinha uma boa impressão deste local achando que a maioria das pessoas que moravam lá eram ladrões ou pessoas de má índole, prendendo essas pessoas sem nem dar a oportunidade de defesa.
O preconceito era tão elevado que num trecho da música é relatado que o  branco morria sendo buscado por Deus e o negro morria pois bebeu demais, sendo que já ocorreu a libertação dos escravos, porém o preconceito e a desumanidade continuou por um tempo muito maior, até hoje as autoridades estão iniciando  a interação dos negros e índios nas faculdades.
Nos anos iniciais da republica havia mais homens do que mulheres o que gerava brigas amorosas entre os homens. O branco ainda era muito mais respeitado do que os negros, criando injustiças. As pessoas que participavam dos candomblés e sambas eram perseguidos e presos, pois as autoridades não concordavam com este costume.     Atualmente ainda há preconceitos no Brasil, porem na constituição está declarado que todos somos iguais perante a lei, cabe ser apenas aplicada no dia-a-dia. Aos poucos está sumindo os rastros que a escravidão deixou.
João da Baiana utilizou seus sambas para mostrar como era difícil a vida dos pobres e negros, criticando totalmente como a república era cruel.

Autora: Daniele De Meneghi Marques 


Batuque apimentado e cultura da primeira República

Neste texto vimos que os escravos não tinham vez para nada, eram apenas escravos como na musica composta por João da Baiana. O tema era lançado na roda e cada um fazia seu comentário ou jogava uma provocação, mas como eram negros não tinham nem o direito de dançarem pois os brancos achavam que as danças, eram sinônimo de brigas.

Naquela época em que João da Baiana nasceu os direitos dos negros tinham mudado eles não eram mais escravos no Brasil.

Muitos escravos aqui, em seu passado quando viviam na África eram importantes e dignos, mas quando se mudaram para o Brasil viram que era um lugar, terra de brancos e que se transformaram em escravos como na musica: “ Quando iô tava na minha tera, Iô chamava capitão, chega na terra dim branco, Iô me chama- Pai Jõao “.

Ficamos tristes em saber que naquela época os negros que inventassem de dançar ou cantar eram perseguidos e logo após presos.

As mulheres na época eram muito cobiçadas pois eram em menor quantidade do que os homens e por isso muitas brigas eram começadas também por elas que não podiam fazer nada e se por acaso uma mulher negra engravidasse o bebê era retirado delas por serem escravas.

E percebemos que isso é um assunto que ainda hoje em dia existe muito, “o racismo” mesmo estando no século XXI as pessoas ainda não perceberam que nós somos todos iguais e que dentro de nós temos as mesmas coisas só o que muda é a nossa cor.

O racismo e algo que não leva as pessoas a lugar algum.

Autoras: Monique e Bianca de Quadro



Resenha

O texto “Batuque Apimentado” de Marcos Alvito, fala dos movimentos do samba no Brasil refere-se a muitos protestos ocorridos através da musica negra (o samba).

Batuque na cozinha foi composto por João da Baiana (1887-1974) em 1917 e só gravado em 1968. Nesta musica o autor refere-se ao preconceito racial que os negros sofriam por serem descendentes de escravos. Segundo a tradição da época, as músicas afro-brasileiras continham somente um único refrão, com os participantes da roda na mesa acrescentando novas frases, o tema era proposto pela roda mas sempre fazendo provocações ou acusações ao racismo.



“Baranco dize quando more
Jesucrisso que levou,
E o pretinho quando more
Foi cachaça que matou”.



O tema de injustiça era muito comum nas músicas afro, vendo os versos acima vemos que brancos e os negros eram tratados de formas diferentes até depois de morto. O batuque era muito cantado nas festas e manifestações afro-descendentes, e era tido como sinônimo  (pelas autoridades brasileiras ,e brancas) de desordem, briga, e talvez mortes.

A música se refere ao grande preconceito racial que ainda existe no Brasil, hoje não é mais o samba que faz esse papel, hoje se protesta através de cartazes, hip hop, grafites e muitos outros movimentos como o street dance ou break, são ritmos totalmente diferentes e coisas totalmente opostas, mas todas com o mesmo objetivo: terminar com a discriminação e o racismo social no Brasil.

Autores: Tobias Rocha e Lucas Manuel da Silva.


Batuque Apimentado

Durante o período colonial no Brasil, muitos negros eram discriminados  e explorados pelo seu trabalho. Sendo assim eles ficavam revoltados com suas situações de escravidão nas senzalas mantinham suas manifestações através de dança (capoeira), batuque e canções, onde eles se comunicavam através disso.
Mas era nos quilombos que eles podiam mesmo viver como sua cultura africana que eram comunidades onde escravos fugidos viviam escondidos no meio da mata, plantando e produzindo em comunidades.
Através do batuque que é uma dança de origem africana com instrumentos que começava em rodas o tema era lançado e assim começavam expor todos seus sentimentos e revoltas.
Mesmo depois de tempos da escravatura continua até os dias de hoje a religião que passa de geração em geração, nas letras das músicas fala sobre criticas sociais e a injustiça como o tratamento dos brancos aos negros e a sua diferença como racismo que nos dias de hoje ainda existe e naquela época era muito pior.
Também as autoridades encaravam como sinônimo de briga e desordem e crime o ato do batuque. Um exemplo de canção de samba que falava criticas ao regime republicano que perseguiam a população negra a musica ‘Batuque na Cozinha’ do compositor João da Baiana era cantada em rodas de samba falando das injustiças que eles passavam, João era neto de escravos  e por isso lutava pela causa.
Enfim, através da musica e seus sambas usavam esses meios de expressão da resistência escrava e negra no Brasil, sendo assim uma forma de protesto e de alguma forma de liberdade para eles. Eu acho que eles eram muitos desrespeitados e todas as pessoas merecem respeito e a forma que eles acharam para protestar contra tudo e todos foi digna, pois o que eles passaram era desumano e mereciam uma sociedade baseada no respeito como todo cidadão.  

Autoras: Joice Aline de Jesus da Silva  e Maick



Batuque Apimentado


O Samba hoje é uma cultura brasileira que é lembrada em todos os países, caracteriza a alegria de viver de nosso povo. Esse ritmo foi a marca de luta de um povo que sofreu e viveu em opressão  por muitos anos sua cultura era  arrancada e tornada crime. Mas a luta foi grande através de resistência, e muitos mortos que morreram em nome desta causa foram eternizados  como heróis  nas letras do nosso samba. O samba tem influência das religiões de raiz africana  que eram as crenças dos negros da época da escravatura.

Do batuque do tambor da terreira  surge esse ritmo fascinante e hoje  dançado em muitos países e assim a cultura de heróis negros que marcaram a época de transição para a Republica  nunca morre e embala a alegria de várias gerações.

Autora: Vanessa Gurgel

Batuque Apimentado
Durante o texto Batuque Apimentado, é relatado um samba que é denominado como "Batuque na cozinha". Nele mostra as críticas sofridas pelos negros nos primeiros anos da República e de algum modo esta música tenta defender os direitos dos negros, mostrando como o regime republicano perseguia os afro-brasileiros.

Na música os temas eram improvisados, onde cada um ia expondo seu comentário ou fazendo uma provocação. O compositor João da Baiana, que compôs a música, teve diversas inspirações para escrevê-la. Seus avós haviam sido escravos e eram capazes de falar sobre acontecimentos daquela época em festas frequentadas por ele na infância, que agregaram significativamente em sua composição.
A letra da música revela a injustiça que era presente em 1917, como os escravos sofriam pela discriminação, e o quão dura
era sua vida e difícil de lidar.

Após a abolição pouca coisa mudou, a vida ainda era difícil para eles e os brasileiros não se preocuparam em lhes oferecer uma vida melhor. Não foram integrados devidamente ao mercado de trabalho assalariado. Muitos continuaram com o preconceito, dificultando as condições de vida necessárias, como moradia e educação. Apesar de ser desprezado o mulato mantém a honra e reputação.

Nosso território era conhecido como "terra de homem branco" e portanto praticava o preconceito racial.
O batuque era encarado como sinônimo de briga e desordem pelas autoridades brasileiras.

Autora: Juliana





Interpretação da letra "Batuque Apimentado"

Essa interpretação da letra, que na verdade é um discurso as avessas contra a injustiça e o preconceito existido, não só das autoridades mas também da sociedade naquela época contra afro-brasileiros, diz que, João da Baiana neto de escravos, batia pandeiro contra a republica, ou seja, criticava  a perseguição que o regime republicano tinha contra a população   afro-brasileira do Rio de janeiro, onde morava.

As injustiças cometidas pelos brancos, que eram descritas nos versos  do samba eram: as diferenças de tratamento entre eles até depois da morte, os abusos dos brancos com as mulheres negras, os conflitos gerados pelos abusos geravam a prisão, em geral de mais negros do que brancos.

O que dá para perceber no texto e no samba, é que mesmo após a abolição da escravatura os preconceitos e injustiças cometidas contra os negros continuavam a acontecer, e esses sambas de João da Baiana eram um meio de se expressar e reagir contra essas perseguições, por isso mesmo, quando cantada pelos afro-brasileiros eles podiam acrescentar a letra suas reclamações a tradição da sociedade.

Autoras: Bianca Lopes e Tais de Oliveira 

Resenha batuque apimentado

Bom o texto em si, cita uma critica feita por João da Baiana, ele relata que após a abolição pouca coisa mudou, pois o preconceito racial no Brasil naquela época e nos dias atuais continua fortemente.
Ele compôs a musica batuque apimentado em 1917 e só gravou em 1968, e provavelmente, acompanhou os versos batucando numa mesa ou remexendo as cadeiras. Mas por trás do ritmo contagiante há palavras que dizem mais do que aparentam. Com suas composições, o músico carioca também expressou sua critica a sociedade brasileira daquela época. O batuque era encarado pelas autoridades da sociedade como sinônimo de briga ou desordem e crime. Ele criticava a sociedade, pois os brancos tinham inveja dos mulatos e dos negros. Para aqueles, os negros eram a base inferior da sociedade e não prestavam. Assim, eram descriminados por muitos.
Por mais que os negros tenham abolido a escravidão, eles continuaram sendo sujos, e não prestando na visão média da população daquela época. Imediatamente entra em cena a policia da guarda real, perseguia os pobres, principalmente os de pele mais escura culpados ate que provassem o contrário. De 1810 a 1821, foram presas e encarceradas mais de 4776 pessoas das quais 99,6% eram negros. Desse percentual, 79,8% eram escravos e 18,8% eram libertos.
Essa interpretação da letra, Batuque na cozinha, acaba revelando um discurso contra a injustiça, disfarçada em uma bem-humorada crônica do cotidiano das classes populares. Ao levar a serio as letras dessas composições descortinamos uma tradição oral secular que ainda e mantida para dar conta dos novos desafios enfrentados pela população negra e pobre do nosso país.

Autora: Jessica do Amaral



Análise da reportagem “Batuque apimentado”

A reportagem mostra como era na época do regime republicano, muitos negros como João da Baiana se expressavam através da musica e a usavam para fazer criticas a sociedade branca. Na época esse tipo de manifestações afro-brasileiras eram encaradas como sinônimo de brigas, desordem e crime. 
Essa perseguição sofrida no século XX contra os costumes africanos tinha raízes no passado escravista. Os negros eram muito injustiçados pelos brancos, eles queriam tudo de bom e melhor para si e para o negro deixavam somente os restos. 
Até a policia desde sua criação perseguia principalmente os pobres e negros.  Por isso a musica tinha um significado tão importante e bem mais profundo do que parece ter a primeira vista as apalavras ditas em forma de musica diziam mais do que aparentavam. Alguns trechos de musicas mostram também que pouco coisa havia mudado após a abolição da escravatura. 
Pode-se dizer que a única alternativa que os negros tinham era usar a sua tradição para enfrentar seus desafios eles usavam a musica para fazer pesadas criticas a perseguição que o regime republicano tinha contra a população afro-brasileira. Por tanto com essa reportagem conseguimos notar que os republicanos tinham a ideia de liberdade, porem, isso não se aplicou a população negra, pois apesar da abolição, não houve atitude alguma que os favorecesse.
Um dos melhores modos que os negros encontraram para se expressar foi a musica e suas tradições.



Autores: CAROLINA SCOPEL E JONATHAN GONÇALVES


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