O
imperialismo na África determinou
a repartição do continente entre as potências européias do final do século XIX
e início do século XX. Durante vários séculos o continente foi explorado por colonizadores
estrangeiros.
O
primeiro momento de conquista do território africano aconteceu com o avanço das grandes
navegações. Inicialmente, Portugal e Espanha foram os colonizadores da África
entre os séculos XV e XVII.
A partir da ascensão de outras potências européias
acirrou a corrida pelo domínio do continente e ampliou a exploração, adentrando
no território.
O
primeiro país europeu, após Portugal e Espanha, a invadir o continente africano
foi a França, que desenvolveu sua conquista
imperialista entre 1830 e 1857 na Argélia. Era apenas o começo de uma
nova fase de exploração intensa da África. Os franceses prosseguiram a
conquista estabelecendo-se na Tunísia, na África Ocidental e na África
Equatorial, sendo que o domínio se expandiu ainda até regiões como madagascar e
marrocos.
Em
seguida aos franceses vieram os ingleses, os quais promoveram a conquista
imperialista no Egito e o domínio do canal de Suez. Os alemães vieram em
seguida conquistando a África Oriental e Camarões, Togo e Namíbia, estes na
parte ocidental do continente.
Já atrasados, chegaram os italianos promovendo
o domínio na Líbia na Eritréia e na
Somália.
O caso africano
Algumas caracteristicas desta exploração :
DESCOLONIZAÇÃO
O caso africano
O imperialismo na África foi o dominío dos países europeus
sobre os povos nativos, explorando as suas gentes e os seus recursos naturais.
Em fins do século XIX as principais potências coloniais se juntaram para traçar
no mapa como seria dividido este
continente em territórios. Lá já dominavam países como Inglaterra,
França, Alemanha, Portugal, Espanha e Bélgica.
Assim, foram criados numa
conferência mapas de países com linhas retas, não levando em conta a presença
cultural e geográfica dos povos dentro
das fronteiras de cada um, o que resultou em divisões e conflitos até hoje.
A
segregação social e racial dos africanos e colonos, a exploração dos recursos e
a sua monopolização a favor dos interesses das distantes metrópoles européias e
o colonialismo foram terminando após o fim da 2° Guerra Mundial, mas deixaram
os recentes países independentes politicamente desorientados, socialmente
alvoroçados, e economicamente frágeis até aos dias de hoje.
Algumas caracteristicas desta exploração :
- Os europeus forçaram os africanos a seguirem sua cultura com a desculpa que estariam levando o progresso da ciência para o continente.
- Os europeus tambem obrigaram os africanos a consumirem produtos fabricados por europeus .
- Os europeus exploraram os recursos do solo da África sem que os africanos tivessem direito a nada neste processo.
- A superioridade militar europeia foi usada para dominar e evitar revoltas e manifestações populares.
- O território da África foi dividido por nações europeias ignorando os povos que ali viviam.
- O resultado de Imperalismo na África são feridas que não foram saradas até os dias de hoje .
Consequências do Imperialismo:
Divisão do continente
africano entre os países da Europa como Inglaterra, França, Bélgica e Portugal
num traçado muito ritilínio, como que traçado numa mesa através de acordo e de
maneira a deixar tribos amigos separadas e tribos inimigas unidas para
facilitar a dominação.
Isto gerou
problemas de cunho econômico, politico e social grávissimos em diversas nações
da Africa, houve guerras civis e contra nações vizinhas onde milhares de
pessoas morreram, decorrente dessas guerras e da pobreza extrema, das doenças, e das
péssimas condições de infra-estrutura. A falta de saneamento básico e higiene levaram
outras vidas.
DESCOLONIZAÇÃO
A descolonização foi reflexo também da crise dos países europeus
imperialistas no período após a Segunda Guerra. Mesmo os países vencedores do conflito mundial não tiveram
condiçoẽs de manter seus exércitos. A desmoralização
politica da Europa abriu espaço para os Africanos e Ásiaticos lutarem pela
liberdade.
Os movimentos de contestação contra o
imperialismo não se restringiram ao período que seguiu a Segunda Guerra
Mundial. Terminada a luta mundial, a batalha pela independẽncia ganhou força e se
alastrou. A cada ano, países se libertavam de forma violenta ou por meios
pacíficos. Desses movimentos vários se tornaram nações politicamente independentes mas de ecônomia
frágil. Se somariam ao chamado 'Terceiro Mundo'.
Lutas africanas
Um dos primeiros movimento de liberação da África foi o
PAN-AFRICANISMO surgiu no final do seculo XIX. O pan-africanismo defendia a União dos povos africanos como forma de fortalecer o continente no
contexto internacional.
O movimento popular entre as diversas etnias locais contribuiu para criação da Organização para a Unidade Africana, em 1963.
Durante e V o congresso Pan-africano, em Monchester, Padmore (foto) conseguiu aprovar um manifesto que ploclamou, com orgulho:
''Resolvemos ser
livres. Povos colonizados e subjugados do mundo, uni-vos".
A independêcia da África francesa
O processo de indepência das colônias francesa na Africa foi
de certo modo, pacifico (excluindo o caso da Argélia). O governo da França tomou a inociativa de apresentar
propostas reformistas, entendidas como sendo o primeiro passo para a
emancipação.
1. Em viagem á Africa francesa, em 1958, o então
presidente Francês, Charles de Gaulle, prometeu que cada região colonizada pelo
França faria um referendo (consulta popular), no qual todos os individuos teriam
que decidir se queriam ou não fazer perte da comunidade
francesa.
2. A Guiné foi a unica colônia que se
manifestou contrário ao ingresso na comunidade francesa. Com a vitória da
proposta de formação da comunidade francesa pela maioria dos colonos, ficou
decidido que a lingua oficial seria francês e que a bandeira e o hino da França
também seriam símbolos importante para os povos africanos.
3. A formação da comunidade francesa
possibilitou que o movimento de emancipação das colônias ocorresse de modo
negociado, sem os confrontos armados. Em 1960, uma onda de indepêndencias tomou
conta da Africa francesa e novos paises se constituiram: Madagascar, Costa do Marfin, Senagal, Mali, Gabão e
outros.
Com o fim da Guerra
Fria a África perdeu sua importância relativa. Nos anos 1990, o continente foi
de novo entregue ao esquecimento. Muitas ditaduras são
mantidas através das armas e doenças, a fome e seca continuam. A miséria da
África não tem causas naturais. Ela é um legado de escravidão. O mundo tem uma
divida infinita com a África. Durante a Guerra
Fria o continente foi muito castigado pelas açoẽs militares. Atualmente grande parte da Africa enfrenta
sérios problemas como epidemias e a questão dos refugiados.
A África do Sul é o
país com maior número de pessoas com AIDS cerca de 5,5 milhões de africanos tem
a doença. Boa parte das mortes ocorridas aconteceram em uma região
conhecidas como África Subsaariana.
EMEF Emílio Meyer
Nomes: Fabiana, Hosana, Luana, Renata,
Vitória, Sheila, Eduarda Ayres e Juliana Amarante, Alexsandro Pacheco,Davi dos
Santos e Marcos Merib
Turma: 8s4
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