O liberalismo ou
pensamento liberal fazia parte de um conjunto de ideias em defesa da liberdade
dos indivíduos na sociedade, na política, na religião e na economia. Na França,
esse conjunto de ideias ficou conhecido como iluminismo, ilustração ou filosofia das luzes.
A palavra iluminismo
originou-se de luz, em uma
referência á razão que é a capacidade dos seres humanos para conhecer,
compreender e julgar tudo o que acontece. Embora houvesse diferenças entre os
intelectuais iluministas, eles tinham em comum a diferença na razão. Para eles,
as pessoas eram dotadas dessa capacidade e por isso seriam capazes de fazer
críticas à sociedade e de repensar a relação dos seres humanos uns com os
outros e com a natureza. A confiança na razão como uma qualidade dos seres
humanos aproximava os iluministas dos pensadores do Renascimento e do
racionalismo do século XVII.
Filósofos Iluministas
Denis Diderot (1713-1784) e Jean Le
Rond D’Alembert (1717-1783) foram os principais organizadores da primeira
enciclopédia, com 35 vol., elaborada com objetivo de resumir os principais
conhecimentos da época nas artes, na ciência e na filosofia. Muitos autores
colaboraram na “Enciclopédia”. Dentre
eles, destacam-se Quesnay, Buffon, Montesquieu, Turgot, Condorcet, Voltaire, Holbach e Rousseau,
que ficaram conhecidos como enciclopedistas.
A Igreja é o Estado não puderam ser criticados diretamente pelos
enciclopedistas, devido à censura que havia na época. Apesar de tudo, a obra teve grande influência no modo burguês de pensar
a política. Em linhas gerais, os autores da Enciclopédia
defendiam o racionalismo (em oposição à fé nos dogmas), a independência do
Estado em relação à Igreja e a confiança no progresso humano por meio das
realizações científicas.
Rousseau: O contrato social e o bom selvagem
Considerado o mais radical dos pensadores iluministas, Jean-Jacques
Rousseau (1712-1778) foto abaixo nasceu em Genebra, Suíça, e em 1742 mudou-se para a
França. Neste país, escreveu suas obras, procurando conciliares as exigências
dos indivíduos e da sociedade. Uma de suas obras foi O contrato social, na qual afirmava que o soberano deveria conduzir
o Estado segundo a contate da maioria do povo. Somente assim haveria uma
sociedade igualitária.
Em outra obra, Discurso sobre a
origem e os fundamentos da entre os homens (1775), Rousseau celebrou, as
qualidades da vida natural e atacou a corrupção, a avareza e os vícios da
sociedade civilizada. Elogiou a liberdade dos chamados “selvagens” (os
indígenas americanos), os quais, de acordo com ele, viviam ser a facilidade e o
artificialismo dos homens civilizados. Com isso, defendeu a ideia que as
pessoas nascem boas, mas a sociedade as corrompe.
A Filosofia questiona os Poderes
Para Descartes, só existe o que pode ser provado do pensamento
racional, ou seja, pelo pensamento lógico e matemático. Para compreender o
universo seria necessário estabelecer um método de ação, que consiste na
análise, parte importante daquilo que chamamos de método científico.
Outro
filósofo importante da época (séc.XVII) foi o inglês John Locke, para o qual a origem do conhecimento era experiência.
Nossas ideias, para serem verdadeiras, deveriam ser comprovadas por fatos
concretos, considerados dados empíricos.
Na obra Segundo tratado do governo
civil, Locke desenvolveu a teoria do governo limitado, em que o poder do
rei era resultado de um contrato entre governo e governados. Assim, a
autoridade dos governos não cumprisse o objetivo para o qual foi escolhido
(preservar os direitos dos indivíduos à vida, à liberdade e à propriedade), ou
abusasse de seus poderes, o povo teria o direito de dissolvê-lo.
Locke afirmava que, no inicio da civilização, a única lei existente era
a da natureza. Cada pessoa definia sua própria lei para proteger seus direitos
naturais: vida, liberdade e propriedade. Essa situação acabou levando ao caos,
uma vez que coexistiam vária leis Segundo a teoria de Locke, só haveria uma
saída para o caos: o estabelecimento de uma sociedade civil e a instituição de
um governo regido por uma Constituição.
O filósofo condenou os governos autoritários e aristocráticos dos
monarcas ingleses e defendeu a autoridade do Parlamento (Poder Legislativo)
sobre o poder exercido pelo monarca.
Voltaire
Dos filósofos
iluministas, Voltaire é considerado um dos mais importantes. Afirmava ser o governo uma necessidade e que a natureza tinha
dotado todos os homens dos direitos da liberdade , da propriedade e da proteção das leis.
Defensor dos interesses da burguesia e da liberdade política, Voltaire atacou com veemência os abusos praticados pelos governantes.
Acreditava que o uso da razão e o incentivo á ciência e a tecnologia promoveriam
as mudanças necessárias à formação de um bom governo. Defendia a liberdade de
imprensa e propaganda, a liberdade religiosa, a cobrança justa dos impostos e
a redução dos privilégios da nobreza e
do clero.
Por suas críticas a igreja, Voltaire - foto abaixo - foi preso várias vezes, exilando-se na Inglaterra.Voltaire não propunha mais participação popular no poder,
por duvidar da capacidade de admiração política das pessoas seriam inclinadas
ao fanatismo e a superstição e, assim, não seria recomendável que tivessem o
poder não mãos.
A figura certa para tal empreendimento seria um rei que, ao
contrário dos reis absolutistas, garantisse o direito à liberdade e realizasse
reformas sociais. Isso seria possível desde que esse rei tivesse assessoria de
filósofos iluministas. Voltaire julgava o governo da
seguinte maneira : “Se o governo fosse bom o povo seria bom e se o governo
fosse ruim o povo poderia tomar providencias”.
Adam Smith e a sua teoria do
liberalismo
Adam Smith foi um dos pensadores principais do
liberalismo ele defendia o povo e a burguesia com o pensamento de “deixar
fazer” que significava nada menos que o governo não se entrometesse no mercado
e nas vendas. Assim deixando os empresários colocarem os seus próprios pressos
provocando entre eles a concorrência e preços mais baixos satisfazendo o povo.
Ele também tinha a ideia de que se o trabalho fosse especializado em todo
mundo, tudo viria a tornar-se uma grande oficina. Tendo também mais
solidariedade (talvez) entre os homens.
O pensador
escocês Adam Smith - foto abaixo - procurou responder racionalmente às perguntas da época. Ele
dizia que o egoísmo é útil para a sociedade,, é correto afirmar que os
capitalistas só pensam em seus lucros mas, para lucrar, têm que vender produtos
bons e baratos,. se as forças do mercado agissem livremente, a economia poderia
crescer com vigor,desse modo, cada empresário faria o que bem entendesse com
seu capital, sem ter de obedecer a nenhum regulamento criado pelo governo. Os
investimentos e o comércio seriam totalmente liberados. Sem a intervenção do
Estado.
A teoria do
liberalismo econômico surgiu no contexto do fim do mercantilismo, período em
que era necessário estabelecer novos paradigmas, já que o capitalismo estava se
firmando cada vez mais. A ideia central do liberalismo econômico é a defesa da
emancipação da economia de qualquer dogma externo a ela mesma, ou seja, a
eliminação de interferências provenientes de qualquer meio na economia.
Para
Smith, não eram necessárias intervenções na economia, visto que o próprio mercado
dispunha de mecanismos próprios de regulação da mesma: a chamada “mão
invisível”, que seria responsável por trazer Para
Smith, não eram necessárias intervenções na economia, visto que o próprio mercado
dispunha de mecanismos próprios de regulação da mesma: a chamada “mão
invisível”, que seria responsável por trazer benefícios para toda a sociedade,
além de promover a evolução generalizada. Os liberalistas defendem a livre
concorrência e a lei da oferta e da procura. Estes teóricos foram os primeiros
a tratar a economia como ciência.
EMEF Emílio Meyer
Nomes: Gulherme, Dionathan , Eduardo,
Lucas Faleiro, Vítor, Fabiano e
Lucas Beck.
Turma 8a3.
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